Ehrlichia canis em cães atendidos em hospital veterinário de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil

O presente estudo investigou a etiologia da erliquiose monocítica canina em 70 cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Estadual Paulista, na cidade de Botucatu, durante 2001 e 2002. Os cães foram avaliados segundo achados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e pela amplificação parcial e sequenciamento do gene dsb de Ehrlichia. DNA de Ehrlichia canis foi amplificado e sequenciado em 28 (40,0%) cães. Observou-se maior frequência deanimais positivos com idade até 12 meses (P < 0,05). Diarreia, apatia e anorexia foram os sinais clínicos mais frequentes observados em 55,2% (P = 0,05), 47,0% (P &gt; 0,05) e 42,2% (P &gt; 0,05) dos cães PCR positivos, respectivamente. Vinte e cinco cães com anemia (<5,5 × 10(6) eritrócitos.µL-1) e 8 com leucopenia (<5,5 × 10³ leucócitos.µL-1) foram positivos na PCR, porém não apresentaram associação estatística (P &gt; 0,05) frente à infecção por E. canis. Todos os 28 cães positivos na PCR apresentaram trombocitopenia (<175 × 10³ plaquetas.µL-1; P < 0,05). E. canis foi a única espécie de Ehrlichia detectada em cães da região estudada, com alta taxa de infecção em cães jovens e, estatisticamente, associadaa cães trombocitopênicos.

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Bibliographic Details
Main Authors: Ueno,Tatiana E. H., Aguiar,Daniel M., Pacheco,Richard C., Richtzenhain,Leonardo J., Ribeiro,Márcio G., Paes,Antônio C., Megid,Jane, Labruna,Marcelo B.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária 2009
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-29612009000300010
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Summary:O presente estudo investigou a etiologia da erliquiose monocítica canina em 70 cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Estadual Paulista, na cidade de Botucatu, durante 2001 e 2002. Os cães foram avaliados segundo achados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e pela amplificação parcial e sequenciamento do gene dsb de Ehrlichia. DNA de Ehrlichia canis foi amplificado e sequenciado em 28 (40,0%) cães. Observou-se maior frequência deanimais positivos com idade até 12 meses (P < 0,05). Diarreia, apatia e anorexia foram os sinais clínicos mais frequentes observados em 55,2% (P = 0,05), 47,0% (P &gt; 0,05) e 42,2% (P &gt; 0,05) dos cães PCR positivos, respectivamente. Vinte e cinco cães com anemia (<5,5 × 10(6) eritrócitos.µL-1) e 8 com leucopenia (<5,5 × 10³ leucócitos.µL-1) foram positivos na PCR, porém não apresentaram associação estatística (P &gt; 0,05) frente à infecção por E. canis. Todos os 28 cães positivos na PCR apresentaram trombocitopenia (<175 × 10³ plaquetas.µL-1; P < 0,05). E. canis foi a única espécie de Ehrlichia detectada em cães da região estudada, com alta taxa de infecção em cães jovens e, estatisticamente, associadaa cães trombocitopênicos.