Adolescente usuário de substâncias psicoativas: concepção de profissionais sobre a rede de cuidado

Resumo O estudo objetivou conhecer a concepção de profissionais que atuam no Conselho Tutelar e no Judiciário acerca da rede de cuidado ao adolescente usuário de substâncias psicoativas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 13 profissionais que atuavam na assistência e/ou no Judiciário em um município do interior do Rio Grande do Sul. A partir da análise de conteúdo, os resultados evidenciaram a importância de ações de prevenção envolvendo a família e a escola, bem como dificuldades vivenciadas pelos profissionais na rede, como a alta demanda de adolescentes, falta de recursos humanos, problemas na comunicação entre os serviços que compõem a rede, infraestrutura precária e alta rotatividade dos profissionais nos serviços. Conclui-se ser complexa, mas necessária, a articulação entre os distintos espaços de que o adolescente participa para que o cuidado seja ofertado de maneira integral e intersetorial.

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Bibliographic Details
Main Authors: Porta,Daniele Dalla, Cardinal,Mirela Frantz, Paim,Bruna Rios, Sarzi,Diana Mara, Siqueira,Daiana Foggiato de, Terra,Marlene Gomes, Mello,Amanda de Lemos
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Fluminense, Departamento de Psicologia 2020
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922020000300253
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Summary:Resumo O estudo objetivou conhecer a concepção de profissionais que atuam no Conselho Tutelar e no Judiciário acerca da rede de cuidado ao adolescente usuário de substâncias psicoativas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 13 profissionais que atuavam na assistência e/ou no Judiciário em um município do interior do Rio Grande do Sul. A partir da análise de conteúdo, os resultados evidenciaram a importância de ações de prevenção envolvendo a família e a escola, bem como dificuldades vivenciadas pelos profissionais na rede, como a alta demanda de adolescentes, falta de recursos humanos, problemas na comunicação entre os serviços que compõem a rede, infraestrutura precária e alta rotatividade dos profissionais nos serviços. Conclui-se ser complexa, mas necessária, a articulação entre os distintos espaços de que o adolescente participa para que o cuidado seja ofertado de maneira integral e intersetorial.