Mulheres em cargos profissionais de chefia: o paradoxo da igualdade

Resumo O artigo aqui apresentado foi construído a partir de informações obtidas em uma pesquisa realizada no ano de 2009, apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso da Psicologia, ao Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE (GALVANE, 2009). A pesquisa teve como objetivo geral verificar os sentidos produzidos por mulheres que ocupam cargos de chefia em indústrias de uma cidade do sul de Santa Catarina, Brasil. O modelo de pesquisa foi o qualitativo proposto por González Rey (2005). Os sujeitos da pesquisa foram sete mulheres e as informações obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas. Neste artigo, propõe-se revisar informações obtidas e ampliar discussões outrora realizadas, utilizando-se das contribuições teóricas de Joan Scott e Judith Butler. Entre outras questões relevantes, o estudo sugere que as entrevistadas utilizam concepções baseadas em “certa essência feminina” como estratégia de visibilidade, permanência e poder no mercado de trabalho.

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Bibliographic Details
Main Authors: Galvane,Fabia Alberton de Silva, Salvaro,Giovana Ilka Jacinto, Moraes,Adriana Zomer de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Fluminense, Departamento de Psicologia 2015
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922015000300301
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Summary:Resumo O artigo aqui apresentado foi construído a partir de informações obtidas em uma pesquisa realizada no ano de 2009, apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso da Psicologia, ao Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE (GALVANE, 2009). A pesquisa teve como objetivo geral verificar os sentidos produzidos por mulheres que ocupam cargos de chefia em indústrias de uma cidade do sul de Santa Catarina, Brasil. O modelo de pesquisa foi o qualitativo proposto por González Rey (2005). Os sujeitos da pesquisa foram sete mulheres e as informações obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas. Neste artigo, propõe-se revisar informações obtidas e ampliar discussões outrora realizadas, utilizando-se das contribuições teóricas de Joan Scott e Judith Butler. Entre outras questões relevantes, o estudo sugere que as entrevistadas utilizam concepções baseadas em “certa essência feminina” como estratégia de visibilidade, permanência e poder no mercado de trabalho.