Terminalidade da vida: reflexão bioética sobre a formação médica

Resumo Nesta pesquisa qualitativa, utilizou-se o método do discurso do sujeito coletivo para conhecer os significados, sentimentos e percepções de estudantes de medicina sobre o tema morte e pacientes terminais. Foram entrevistados 60 alunos de uma universidade do Sul de Minas Gerais. Para os significados sobre terminalidade da vida, a ideia central mais frequente foi “fechamento da vida”. Quando o tema abordado foi o sentimento a respeito do paciente terminal, emergiram as ideias centrais “insegurança”, “impotência”, “frustração” e “angústia”. Quanto ao preparo para lidar com a morte e o morrer, prevaleceu a ideia “não estou preparado”. Já com relação à presença desses temas na formação, surgiram as ideias “abordagem superficial”, “deveriam ser abordados com mais frequência” e “não abordados”. Conclui-se que a formação médica não trata da inexorabilidade da morte, o que afasta a possibilidade de repensar o cuidado como forma terapêutica.

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Main Authors: Sobreiro,Izaura Mariana, Brito,Priscelly Cristina Castro, Mendonça,Adriana Rodrigues dos Anjos
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Conselho Federal de Medicina 2021
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422021000200323
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spelling oai:scielo:S1983-804220210002003232021-09-01Terminalidade da vida: reflexão bioética sobre a formação médicaSobreiro,Izaura MarianaBrito,Priscelly Cristina CastroMendonça,Adriana Rodrigues dos Anjos Bioética Morte Educação médica Empatia Resumo Nesta pesquisa qualitativa, utilizou-se o método do discurso do sujeito coletivo para conhecer os significados, sentimentos e percepções de estudantes de medicina sobre o tema morte e pacientes terminais. Foram entrevistados 60 alunos de uma universidade do Sul de Minas Gerais. Para os significados sobre terminalidade da vida, a ideia central mais frequente foi “fechamento da vida”. Quando o tema abordado foi o sentimento a respeito do paciente terminal, emergiram as ideias centrais “insegurança”, “impotência”, “frustração” e “angústia”. Quanto ao preparo para lidar com a morte e o morrer, prevaleceu a ideia “não estou preparado”. Já com relação à presença desses temas na formação, surgiram as ideias “abordagem superficial”, “deveriam ser abordados com mais frequência” e “não abordados”. Conclui-se que a formação médica não trata da inexorabilidade da morte, o que afasta a possibilidade de repensar o cuidado como forma terapêutica.info:eu-repo/semantics/openAccessConselho Federal de MedicinaRevista Bioética v.29 n.2 20212021-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422021000200323pt10.1590/1983-80422021292470
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