Queixa de perda urinária: um problema silente pelas mulheres

O estudo buscou analisar a prevalência e interferência da incontinência urinária sobre a vida diária de mulheres de um Centro de Saúde em Fortaleza, Ceará. Estudo transversal, analítico e quantitativo na população (168) que realizou consulta para Hipertensão e/ou Diabetes em setembro de 2009. A coleta de dados ocorreu através de entrevista e aplicação do "International Consultationon Incontinence Questionnaire". Para análise inferencial utilizou-se testes qui-quadrado e exato de Fisher. Da análise amostral (59), resultaram mulheres: com idade entre 42 e 59 anos (52,5%), baixa escolaridade (55,9%), sem companheiro (57,6%), aposentada (50,8%), não fumantes (81,4%) e peso aumentado (71,2%). Apenas escolaridade associou-se à incontinência. A prevalência foi 61,0%. Para 55,5% das incontinentes, perder urina interfere de forma grave ou muito grave em sua vida diária. A perda urinária ocorreu ao tossir ou espirrar (72,2%) e antes de chegar ao banheiro (61,1%). A incontinência urinária apresentou alta prevalência, interferindo negativamente na vida das mulheres.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Menezes,Giselle Maria Duarte, Pinto,Francisco José Maia, Silva,Francisca Alexandra Araújo da, Castro,Maria Euridéa de, Medeiros,Carlos Robson Bezerra de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472012000100014
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!