Cartografando controvérsias com as plataformas digitais: apontamentos teórico-metodológicos
Resumo Neste artigo propomos sistematizar e problematizar um conjunto de discussões sobre as especificidades teórico-metodológicas dos estudos de controvérsias em plataformas digitais. Em diálogo com autores que articulam os estudos sociais de Ciência e Tecnologia (STS, em inglês), a Teoria Ator-Rede e os estudos em internet, chamamos a atenção, entre outros aspectos, para as dimensões materiais e políticas da formação do social (LATOUR, 2012) em artefatos tecnológicos como o Twitter, Facebook e Wikipedia. Iniciamos o artigo com uma revisão do conceito de controvérsia para, em seguida, enfocar as singularidades dos momentos de disputas e conflitos que se constituem com as plataformas digitais. Em seguida, apresentamos a perspectiva dos “métodos digitais” (ROGERS, 2016) e estudos de caso que dialogam com a perspectiva do “empiricismo radical” descrita por Marres (2015). Por fim, discutimos como a cada vez mais evidente dimensão tecnopolítica da “plataformização da web” (HELMOND, 2015) traz novos desafios para as pesquisas sobre o tema.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Programa de Estudos Pós-graduados em Comunicação e Semiótica - PUC-SP
2018
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-25532018000200028 |
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Summary: | Resumo Neste artigo propomos sistematizar e problematizar um conjunto de discussões sobre as especificidades teórico-metodológicas dos estudos de controvérsias em plataformas digitais. Em diálogo com autores que articulam os estudos sociais de Ciência e Tecnologia (STS, em inglês), a Teoria Ator-Rede e os estudos em internet, chamamos a atenção, entre outros aspectos, para as dimensões materiais e políticas da formação do social (LATOUR, 2012) em artefatos tecnológicos como o Twitter, Facebook e Wikipedia. Iniciamos o artigo com uma revisão do conceito de controvérsia para, em seguida, enfocar as singularidades dos momentos de disputas e conflitos que se constituem com as plataformas digitais. Em seguida, apresentamos a perspectiva dos “métodos digitais” (ROGERS, 2016) e estudos de caso que dialogam com a perspectiva do “empiricismo radical” descrita por Marres (2015). Por fim, discutimos como a cada vez mais evidente dimensão tecnopolítica da “plataformização da web” (HELMOND, 2015) traz novos desafios para as pesquisas sobre o tema. |
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