A ÁREA DE POLÍTICA, PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE NAS GRADUAÇÕES EM SAÚDE COLETIVA NO BRASIL
Resumo Com a instrumentalização da área de política, planejamento e gestão em saúde, o ethos político do sanitarista vem sendo posto em questão em sua formação. Assim, buscou-se caracterizar os componentes curriculares relacionados com essa área nos cursos de graduação em saúde coletiva do Brasil. Em junho de 2014, fez-se um levantamento de dados secundários das matrizes curriculares pelo site do Ministério da Educação, cuja unidade de análise foi o componente curricular, usando-se o termo de referência para os cursos de graduação em saúde coletiva como parâmetro. Os cursos apresentam ‘saúde coletiva’ como principal denominação (60%). A maior parte dos cursos se divide nas regiões Norte e Sudeste (27%) e em instituições públicas (93%). Sobre os conteúdos nas nomenclaturas, ‘planejamento em saúde’ é o mais citado (até sete vezes em uma mesma matriz) e em 60% do total dos cursos; 87% dos cursos não apresentam o termo ‘Sistema Único de Saúde’ como denominação de componente. Concluiu-se que sem uma padronização curricular, os futuros sanitaristas terão perfis diferenciados, atuando em uma perspectiva mais específica com tendência a um formato de gestão mais planificador e apresentando lacunas no que se refere aos conteúdos políticos e da defesa ideológica do Sistema Único de Saúde.
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Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
2017
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oai:scielo:S1981-774620170003008792017-10-02A ÁREA DE POLÍTICA, PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE NAS GRADUAÇÕES EM SAÚDE COLETIVA NO BRASILSobral,Lorena FrancoBarros,Évelin LúciaCarnut,Leonardo políticas, planejamento e administração em saúde educação superior Sistema Único de Saúde saúde pública gestão em saúde Resumo Com a instrumentalização da área de política, planejamento e gestão em saúde, o ethos político do sanitarista vem sendo posto em questão em sua formação. Assim, buscou-se caracterizar os componentes curriculares relacionados com essa área nos cursos de graduação em saúde coletiva do Brasil. Em junho de 2014, fez-se um levantamento de dados secundários das matrizes curriculares pelo site do Ministério da Educação, cuja unidade de análise foi o componente curricular, usando-se o termo de referência para os cursos de graduação em saúde coletiva como parâmetro. Os cursos apresentam ‘saúde coletiva’ como principal denominação (60%). A maior parte dos cursos se divide nas regiões Norte e Sudeste (27%) e em instituições públicas (93%). Sobre os conteúdos nas nomenclaturas, ‘planejamento em saúde’ é o mais citado (até sete vezes em uma mesma matriz) e em 60% do total dos cursos; 87% dos cursos não apresentam o termo ‘Sistema Único de Saúde’ como denominação de componente. Concluiu-se que sem uma padronização curricular, os futuros sanitaristas terão perfis diferenciados, atuando em uma perspectiva mais específica com tendência a um formato de gestão mais planificador e apresentando lacunas no que se refere aos conteúdos políticos e da defesa ideológica do Sistema Único de Saúde.info:eu-repo/semantics/openAccessFundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim VenâncioTrabalho, Educação e Saúde v.15 n.3 20172017-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462017000300879pt10.1590/1981-7746-sol00076 |
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