POTENCIAL REGENERATIVO DE UMA FLORESTA ECOTONAL NA REGIÃO DO ALTO URUGUAI EM SANTA CATARINA
RESUMO Objetivou-se avaliar o potencial regenerativo do componente arbóreo em uma área ecotonal entre Floresta Ombrófila Mista e Estacional Decidual, na região do Alto Uruguai, Santa Catarina. Para isso, foi realizada a caracterização florístico-estrutural do componente arbóreo regenerante em diferentes classes de tamanho e verificada a similaridade florística entre as classes e o componente adulto. Foram consideradas três classes para o componente regenerante: Classe 1, plantas com altura entre 0,2 e 1 m, Classe 2, plantas maiores que 1 m e até 3 m, e Classe 3, plantas maiores que 3 m e com DAP < 5,0 cm. Informações sobre o componente adulto para as mesmas unidades amostrais foram extraídas do banco de dados Laboratório de Dendrologia e Fitossociologia (LABDENDRO), da Universidade do Estado de Santa Catarina. Todas as espécies regenerantes foram classificadas em guildas de regeneração (pioneiras, climácicas exigentes em luz e climácicas tolerantes à sombra), a partir de revisão de literatura e observações de campo. Para todo o componente e para cada classe de tamanho, foram calculados os índices de diversidade de Shannon (H’), de equabilidade de Pielou (J) e os Índices de Regeneração Natural por Classe (RNC) e Total (RNT). As similaridades entre os componentes foram obtidas pelo Índice de Sorensen. Foi realizado um teste de qui-quadrado aplicado a uma tabela de contingência para verificar a existência de associação entre a distribuição dos indivíduos pertencentes a espécies de diferentes guildas de regeneração e a classe de tamanho. Foram amostrados 771 indivíduos regenerantes, distribuídos em 51 espécies, cujos valores de H’ e J foram, respectivamente, de 3,06 e 0,77. A espécie com maior RNT foi Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez. A similaridade com o componente adulto variou entre 0,46 para a Classe 3 e 0,62 para a Classe 1. Em todas as classes de tamanho ocorreu a predominância de indivíduos de espécies classificadas como clímax exigentes em luz. Conclui-se que as espécies do componente adulto estão representadas, principalmente, na classe de menor tamanho, na qual se encontra a maior parte dos indivíduos amostrados.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Universidade Federal de Santa Maria
2018
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oai:scielo:S1980-509820180001003452018-04-20POTENCIAL REGENERATIVO DE UMA FLORESTA ECOTONAL NA REGIÃO DO ALTO URUGUAI EM SANTA CATARINASouza,Chayane Cristina deRosa,Angélica DallaSouza,KarineCruz,Aline PereiraGonçalves,Didiane AnaPscheidt,FrancieliLoebens,RodineliHiguchi,PedroSilva,Ana Carolina da regeneração natural similaridade florística sub-bosque RESUMO Objetivou-se avaliar o potencial regenerativo do componente arbóreo em uma área ecotonal entre Floresta Ombrófila Mista e Estacional Decidual, na região do Alto Uruguai, Santa Catarina. Para isso, foi realizada a caracterização florístico-estrutural do componente arbóreo regenerante em diferentes classes de tamanho e verificada a similaridade florística entre as classes e o componente adulto. Foram consideradas três classes para o componente regenerante: Classe 1, plantas com altura entre 0,2 e 1 m, Classe 2, plantas maiores que 1 m e até 3 m, e Classe 3, plantas maiores que 3 m e com DAP < 5,0 cm. Informações sobre o componente adulto para as mesmas unidades amostrais foram extraídas do banco de dados Laboratório de Dendrologia e Fitossociologia (LABDENDRO), da Universidade do Estado de Santa Catarina. Todas as espécies regenerantes foram classificadas em guildas de regeneração (pioneiras, climácicas exigentes em luz e climácicas tolerantes à sombra), a partir de revisão de literatura e observações de campo. Para todo o componente e para cada classe de tamanho, foram calculados os índices de diversidade de Shannon (H’), de equabilidade de Pielou (J) e os Índices de Regeneração Natural por Classe (RNC) e Total (RNT). As similaridades entre os componentes foram obtidas pelo Índice de Sorensen. Foi realizado um teste de qui-quadrado aplicado a uma tabela de contingência para verificar a existência de associação entre a distribuição dos indivíduos pertencentes a espécies de diferentes guildas de regeneração e a classe de tamanho. Foram amostrados 771 indivíduos regenerantes, distribuídos em 51 espécies, cujos valores de H’ e J foram, respectivamente, de 3,06 e 0,77. A espécie com maior RNT foi Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez. A similaridade com o componente adulto variou entre 0,46 para a Classe 3 e 0,62 para a Classe 1. Em todas as classes de tamanho ocorreu a predominância de indivíduos de espécies classificadas como clímax exigentes em luz. Conclui-se que as espécies do componente adulto estão representadas, principalmente, na classe de menor tamanho, na qual se encontra a maior parte dos indivíduos amostrados.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade Federal de Santa MariaCiência Florestal v.28 n.1 20182018-03-01info:eu-repo/semantics/reporttext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-50982018000100345pt10.5902/1980509831605 |
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