EFEITO DO ÁCIDO INDOL-3-BUTÍRICO (AIB) NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE IPÊ-ROXO (Handroanthus heptaphyllus MATTOS)
A Handroanthus heptaphyllus Mattos, conhecida popularmente como ipê-roxo, é propagada comumente por via seminal, no entanto, suas sementes quando armazenadas, perdem rapidamente o poder germinativo, sendo assim, uma alternativa de propagação para esta espécie é a propagação vegetativa, técnica que favorece a produção de mudas em escala comercial, além de possibilitar ganho de características esperadas como uniformidade da muda no viveiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de ácido indol-3-butírico (AIB) no enraizamento de miniestacas apicais de ipê-roxo. As miniestacas foram provenientes da primeira coleta de brotações das minicepas do minijardim multiclonal conduzido em tubetes realizada aos 231 dias após a germinação. Após a coleta, as miniestacas foram submetidas a cinco concentrações de AIB (0; 2000; 4000, 6000 e 8000 mg L-1) e em seguida foram estaqueadas em tubetes contendo Basaplant Florestal(r) e adubo de liberação lenta (Osmocote(r) 14-14-14). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, compostas por dez miniestacas. Aos 30 dias, as miniestacas foram avaliadas quanto à sobrevivência, número de raízes de primeira e segunda ordem, comprimento das raízes de primeira ordem e massa seca do sistema radicular. Ao final do ciclo de produção, aos quatro meses, as mudas foram avaliadas quanto à altura, diâmetro do coleto, número de folhas, área foliar, massa seca da parte aérea, número e comprimento das raízes primárias e massa seca do sistema radicular. Observou-se mais de 95% de sobrevivência das miniestacas, aos 30 dias, em todos os tratamentos, com 80% delas enraizadas na ausência do fitorregulador. No entanto, o número de raiz de segunda ordem foi maior nas mudas submetidas a 8000 mg L-1. A utilização de AIB em miniestacas de ipê-roxo não é um condicionante para o enraizamento, embora tenha resultado em mudas com maior comprimento de raízes de primeira ordem e número de raízes de segunda ordem na concentração de 8000 mg L-1.
Main Authors: | , , , , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Maria
2015
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-50982015000401043 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
id |
oai:scielo:S1980-50982015000401043 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:scielo:S1980-509820150004010432016-02-05EFEITO DO ÁCIDO INDOL-3-BUTÍRICO (AIB) NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE IPÊ-ROXO (Handroanthus heptaphyllus MATTOS)Oliveira,Taiane Pires de Freitas deBarroso,Deborah GuerraLamônica,Kelly RibeiroCarvalho,Virgínia SilvaOliveira,Marcos André de propagação vegetativa miniestaquia enraizamento adventício A Handroanthus heptaphyllus Mattos, conhecida popularmente como ipê-roxo, é propagada comumente por via seminal, no entanto, suas sementes quando armazenadas, perdem rapidamente o poder germinativo, sendo assim, uma alternativa de propagação para esta espécie é a propagação vegetativa, técnica que favorece a produção de mudas em escala comercial, além de possibilitar ganho de características esperadas como uniformidade da muda no viveiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de ácido indol-3-butírico (AIB) no enraizamento de miniestacas apicais de ipê-roxo. As miniestacas foram provenientes da primeira coleta de brotações das minicepas do minijardim multiclonal conduzido em tubetes realizada aos 231 dias após a germinação. Após a coleta, as miniestacas foram submetidas a cinco concentrações de AIB (0; 2000; 4000, 6000 e 8000 mg L-1) e em seguida foram estaqueadas em tubetes contendo Basaplant Florestal(r) e adubo de liberação lenta (Osmocote(r) 14-14-14). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, compostas por dez miniestacas. Aos 30 dias, as miniestacas foram avaliadas quanto à sobrevivência, número de raízes de primeira e segunda ordem, comprimento das raízes de primeira ordem e massa seca do sistema radicular. Ao final do ciclo de produção, aos quatro meses, as mudas foram avaliadas quanto à altura, diâmetro do coleto, número de folhas, área foliar, massa seca da parte aérea, número e comprimento das raízes primárias e massa seca do sistema radicular. Observou-se mais de 95% de sobrevivência das miniestacas, aos 30 dias, em todos os tratamentos, com 80% delas enraizadas na ausência do fitorregulador. No entanto, o número de raiz de segunda ordem foi maior nas mudas submetidas a 8000 mg L-1. A utilização de AIB em miniestacas de ipê-roxo não é um condicionante para o enraizamento, embora tenha resultado em mudas com maior comprimento de raízes de primeira ordem e número de raízes de segunda ordem na concentração de 8000 mg L-1.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade Federal de Santa MariaCiência Florestal v.25 n.4 20152015-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-50982015000401043pt10.5902/1980509820666 |
institution |
SCIELO |
collection |
OJS |
country |
Brasil |
countrycode |
BR |
component |
Revista |
access |
En linea |
databasecode |
rev-scielo-br |
tag |
revista |
region |
America del Sur |
libraryname |
SciELO |
language |
Portuguese |
format |
Digital |
author |
Oliveira,Taiane Pires de Freitas de Barroso,Deborah Guerra Lamônica,Kelly Ribeiro Carvalho,Virgínia Silva Oliveira,Marcos André de |
spellingShingle |
Oliveira,Taiane Pires de Freitas de Barroso,Deborah Guerra Lamônica,Kelly Ribeiro Carvalho,Virgínia Silva Oliveira,Marcos André de EFEITO DO ÁCIDO INDOL-3-BUTÍRICO (AIB) NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE IPÊ-ROXO (Handroanthus heptaphyllus MATTOS) |
author_facet |
Oliveira,Taiane Pires de Freitas de Barroso,Deborah Guerra Lamônica,Kelly Ribeiro Carvalho,Virgínia Silva Oliveira,Marcos André de |
author_sort |
Oliveira,Taiane Pires de Freitas de |
title |
EFEITO DO ÁCIDO INDOL-3-BUTÍRICO (AIB) NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE IPÊ-ROXO (Handroanthus heptaphyllus MATTOS) |
title_short |
EFEITO DO ÁCIDO INDOL-3-BUTÍRICO (AIB) NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE IPÊ-ROXO (Handroanthus heptaphyllus MATTOS) |
title_full |
EFEITO DO ÁCIDO INDOL-3-BUTÍRICO (AIB) NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE IPÊ-ROXO (Handroanthus heptaphyllus MATTOS) |
title_fullStr |
EFEITO DO ÁCIDO INDOL-3-BUTÍRICO (AIB) NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE IPÊ-ROXO (Handroanthus heptaphyllus MATTOS) |
title_full_unstemmed |
EFEITO DO ÁCIDO INDOL-3-BUTÍRICO (AIB) NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE IPÊ-ROXO (Handroanthus heptaphyllus MATTOS) |
title_sort |
efeito do ácido indol-3-butírico (aib) no enraizamento de miniestacas de ipê-roxo (handroanthus heptaphyllus mattos) |
description |
A Handroanthus heptaphyllus Mattos, conhecida popularmente como ipê-roxo, é propagada comumente por via seminal, no entanto, suas sementes quando armazenadas, perdem rapidamente o poder germinativo, sendo assim, uma alternativa de propagação para esta espécie é a propagação vegetativa, técnica que favorece a produção de mudas em escala comercial, além de possibilitar ganho de características esperadas como uniformidade da muda no viveiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de ácido indol-3-butírico (AIB) no enraizamento de miniestacas apicais de ipê-roxo. As miniestacas foram provenientes da primeira coleta de brotações das minicepas do minijardim multiclonal conduzido em tubetes realizada aos 231 dias após a germinação. Após a coleta, as miniestacas foram submetidas a cinco concentrações de AIB (0; 2000; 4000, 6000 e 8000 mg L-1) e em seguida foram estaqueadas em tubetes contendo Basaplant Florestal(r) e adubo de liberação lenta (Osmocote(r) 14-14-14). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, compostas por dez miniestacas. Aos 30 dias, as miniestacas foram avaliadas quanto à sobrevivência, número de raízes de primeira e segunda ordem, comprimento das raízes de primeira ordem e massa seca do sistema radicular. Ao final do ciclo de produção, aos quatro meses, as mudas foram avaliadas quanto à altura, diâmetro do coleto, número de folhas, área foliar, massa seca da parte aérea, número e comprimento das raízes primárias e massa seca do sistema radicular. Observou-se mais de 95% de sobrevivência das miniestacas, aos 30 dias, em todos os tratamentos, com 80% delas enraizadas na ausência do fitorregulador. No entanto, o número de raiz de segunda ordem foi maior nas mudas submetidas a 8000 mg L-1. A utilização de AIB em miniestacas de ipê-roxo não é um condicionante para o enraizamento, embora tenha resultado em mudas com maior comprimento de raízes de primeira ordem e número de raízes de segunda ordem na concentração de 8000 mg L-1. |
publisher |
Universidade Federal de Santa Maria |
publishDate |
2015 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-50982015000401043 |
work_keys_str_mv |
AT oliveirataianepiresdefreitasde efeitodoacidoindol3butiricoaibnoenraizamentodeminiestacasdeiperoxohandroanthusheptaphyllusmattos AT barrosodeborahguerra efeitodoacidoindol3butiricoaibnoenraizamentodeminiestacasdeiperoxohandroanthusheptaphyllusmattos AT lamonicakellyribeiro efeitodoacidoindol3butiricoaibnoenraizamentodeminiestacasdeiperoxohandroanthusheptaphyllusmattos AT carvalhovirginiasilva efeitodoacidoindol3butiricoaibnoenraizamentodeminiestacasdeiperoxohandroanthusheptaphyllusmattos AT oliveiramarcosandrede efeitodoacidoindol3butiricoaibnoenraizamentodeminiestacasdeiperoxohandroanthusheptaphyllusmattos |
_version_ |
1756434288806461440 |