Implante coclear via fossa craniana média: uma nova técnica para acesso ao giro basal da cóclea
A técnica clássica para o implante coclear é realizada através de mastoidectomia e timpanotomia posterior. A abordagem pela fossa craniana média provou ser uma alternativa valiosa, embora venha sendo usada para o implante coclear apenas esporadicamente e sem normatização. OBJETIVO: Descrever uma nova abordagem para expor o giro basal da cóclea para o implante coclear através da fossa craniana média. MÉTODO: Cinquenta ossos temporais foram dissecados. A cocleostomia foi realizada através de uma abordagem via fossa craniana média, na parte mais superficial do giro basal da cóclea, usando o plano meatal e seio petroso superior como pontos de reparo. A parede lateral do meato acústico interno foi dissecada após o broqueamento e esqueletização do ápice petroso. A parede dissecada do meato acústico interno foi acompanhada longitudinalmente até a cocleostomia. Design: Estudo anatômico de osso temporal. RESULTADOS: Em todos os ossos temporais, apenas a parte superficial do giro basal da cóclea foi aberta. A exposição do giro basal da cóclea permitiu que as escalas timpânica e vestibular fossem visualizadas. Assim, não houve dificuldade na inserção do feixe de eletrodos através da escala timpânica. CONCLUSÃO: A técnica proposta é simples e permite exposição suficiente do giro basal da cóclea.
Main Authors: | , , , , , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.
2013
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000200005 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
id |
oai:scielo:S1808-86942013000200005 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:scielo:S1808-869420130002000052013-05-07Implante coclear via fossa craniana média: uma nova técnica para acesso ao giro basal da cócleaBittencourt,Aline GomesTsuji,Robinson KojiTempestini,João Paulo RattoJacomo,Alfredo LuizBento,Ricardo FerreiraBrito,Rubens de fossa craniana média implante coclear neuroanatomia perda auditiva neurossensorial surdez A técnica clássica para o implante coclear é realizada através de mastoidectomia e timpanotomia posterior. A abordagem pela fossa craniana média provou ser uma alternativa valiosa, embora venha sendo usada para o implante coclear apenas esporadicamente e sem normatização. OBJETIVO: Descrever uma nova abordagem para expor o giro basal da cóclea para o implante coclear através da fossa craniana média. MÉTODO: Cinquenta ossos temporais foram dissecados. A cocleostomia foi realizada através de uma abordagem via fossa craniana média, na parte mais superficial do giro basal da cóclea, usando o plano meatal e seio petroso superior como pontos de reparo. A parede lateral do meato acústico interno foi dissecada após o broqueamento e esqueletização do ápice petroso. A parede dissecada do meato acústico interno foi acompanhada longitudinalmente até a cocleostomia. Design: Estudo anatômico de osso temporal. RESULTADOS: Em todos os ossos temporais, apenas a parte superficial do giro basal da cóclea foi aberta. A exposição do giro basal da cóclea permitiu que as escalas timpânica e vestibular fossem visualizadas. Assim, não houve dificuldade na inserção do feixe de eletrodos através da escala timpânica. CONCLUSÃO: A técnica proposta é simples e permite exposição suficiente do giro basal da cóclea.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.Brazilian Journal of Otorhinolaryngology v.79 n.2 20132013-04-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000200005pt10.5935/1808-8694.20130028 |
institution |
SCIELO |
collection |
OJS |
country |
Brasil |
countrycode |
BR |
component |
Revista |
access |
En linea |
databasecode |
rev-scielo-br |
tag |
revista |
region |
America del Sur |
libraryname |
SciELO |
language |
Portuguese |
format |
Digital |
author |
Bittencourt,Aline Gomes Tsuji,Robinson Koji Tempestini,João Paulo Ratto Jacomo,Alfredo Luiz Bento,Ricardo Ferreira Brito,Rubens de |
spellingShingle |
Bittencourt,Aline Gomes Tsuji,Robinson Koji Tempestini,João Paulo Ratto Jacomo,Alfredo Luiz Bento,Ricardo Ferreira Brito,Rubens de Implante coclear via fossa craniana média: uma nova técnica para acesso ao giro basal da cóclea |
author_facet |
Bittencourt,Aline Gomes Tsuji,Robinson Koji Tempestini,João Paulo Ratto Jacomo,Alfredo Luiz Bento,Ricardo Ferreira Brito,Rubens de |
author_sort |
Bittencourt,Aline Gomes |
title |
Implante coclear via fossa craniana média: uma nova técnica para acesso ao giro basal da cóclea |
title_short |
Implante coclear via fossa craniana média: uma nova técnica para acesso ao giro basal da cóclea |
title_full |
Implante coclear via fossa craniana média: uma nova técnica para acesso ao giro basal da cóclea |
title_fullStr |
Implante coclear via fossa craniana média: uma nova técnica para acesso ao giro basal da cóclea |
title_full_unstemmed |
Implante coclear via fossa craniana média: uma nova técnica para acesso ao giro basal da cóclea |
title_sort |
implante coclear via fossa craniana média: uma nova técnica para acesso ao giro basal da cóclea |
description |
A técnica clássica para o implante coclear é realizada através de mastoidectomia e timpanotomia posterior. A abordagem pela fossa craniana média provou ser uma alternativa valiosa, embora venha sendo usada para o implante coclear apenas esporadicamente e sem normatização. OBJETIVO: Descrever uma nova abordagem para expor o giro basal da cóclea para o implante coclear através da fossa craniana média. MÉTODO: Cinquenta ossos temporais foram dissecados. A cocleostomia foi realizada através de uma abordagem via fossa craniana média, na parte mais superficial do giro basal da cóclea, usando o plano meatal e seio petroso superior como pontos de reparo. A parede lateral do meato acústico interno foi dissecada após o broqueamento e esqueletização do ápice petroso. A parede dissecada do meato acústico interno foi acompanhada longitudinalmente até a cocleostomia. Design: Estudo anatômico de osso temporal. RESULTADOS: Em todos os ossos temporais, apenas a parte superficial do giro basal da cóclea foi aberta. A exposição do giro basal da cóclea permitiu que as escalas timpânica e vestibular fossem visualizadas. Assim, não houve dificuldade na inserção do feixe de eletrodos através da escala timpânica. CONCLUSÃO: A técnica proposta é simples e permite exposição suficiente do giro basal da cóclea. |
publisher |
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. |
publishDate |
2013 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000200005 |
work_keys_str_mv |
AT bittencourtalinegomes implantecoclearviafossacranianamediaumanovatecnicaparaacessoaogirobasaldacoclea AT tsujirobinsonkoji implantecoclearviafossacranianamediaumanovatecnicaparaacessoaogirobasaldacoclea AT tempestinijoaopauloratto implantecoclearviafossacranianamediaumanovatecnicaparaacessoaogirobasaldacoclea AT jacomoalfredoluiz implantecoclearviafossacranianamediaumanovatecnicaparaacessoaogirobasaldacoclea AT bentoricardoferreira implantecoclearviafossacranianamediaumanovatecnicaparaacessoaogirobasaldacoclea AT britorubensde implantecoclearviafossacranianamediaumanovatecnicaparaacessoaogirobasaldacoclea |
_version_ |
1756433212858433536 |