Dificuldades na comunicação em normo-ouvintes: estudo comportamental e eletrofisiológico

Olimiar auditivo nem sempre prediz o desempenho em ambientes com redundância extrínseca reduzida. OBJETIVO: Investigar o relato de dificuldades de comunicação de adultos com audiograma normal e verificar o quadro subjacente por meio de avaliações comportamental e eletrofisiológica. MÉTODO: Estudo caso-controle de indivíduos com limiares normais, distribuídos em dois grupos: grupo estudo, 10 adultos com queixas auditivas de comunicação e grupo controle, 10 adultos, sem queixas. Foi medida a frequência em que os participantes apresentam dificuldades de comunicação e realizados testes de fala no silêncio e no ruído, audiometria e potencial evocado auditivo de tronco encefálico. RESULTADOS: O grupo estudo se diferenciou estatisticamente do grupo controle apenas nos escores de dificuldades de comunicação. Foi constatada uma correlação positiva entre os limiares tonais e os escores no autorrelato de dificuldade. CONCLUSÃO: A presença de queixa auditiva na ausência de alterações no audiograma não esteve associada a diferença no desempenho no reconhecimento de fala no ruído, nem nas demais avaliações. Com base na análise de correlação, observou-se que, quanto mais elevados os limiares auditivos, maiores os escores no relato de dificuldades auditivas relacionadas às situações de comunicação, mesmo os limiares variando de 0 a 25 dB.

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Main Authors: Prestes,Marta Regueira Dias, Feitosa,Maria Angela Guimarães, Sampaio,André Luiz Lopes, Carvalho,Maria de Fátima Coelho
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000100012
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spelling oai:scielo:S1808-869420130001000122013-03-11Dificuldades na comunicação em normo-ouvintes: estudo comportamental e eletrofisiológicoPrestes,Marta Regueira DiasFeitosa,Maria Angela GuimarãesSampaio,André Luiz LopesCarvalho,Maria de Fátima Coelho audiometria audiometria de resposta evocada auto-avaliação transtornos da comunicação Olimiar auditivo nem sempre prediz o desempenho em ambientes com redundância extrínseca reduzida. OBJETIVO: Investigar o relato de dificuldades de comunicação de adultos com audiograma normal e verificar o quadro subjacente por meio de avaliações comportamental e eletrofisiológica. MÉTODO: Estudo caso-controle de indivíduos com limiares normais, distribuídos em dois grupos: grupo estudo, 10 adultos com queixas auditivas de comunicação e grupo controle, 10 adultos, sem queixas. Foi medida a frequência em que os participantes apresentam dificuldades de comunicação e realizados testes de fala no silêncio e no ruído, audiometria e potencial evocado auditivo de tronco encefálico. RESULTADOS: O grupo estudo se diferenciou estatisticamente do grupo controle apenas nos escores de dificuldades de comunicação. Foi constatada uma correlação positiva entre os limiares tonais e os escores no autorrelato de dificuldade. CONCLUSÃO: A presença de queixa auditiva na ausência de alterações no audiograma não esteve associada a diferença no desempenho no reconhecimento de fala no ruído, nem nas demais avaliações. Com base na análise de correlação, observou-se que, quanto mais elevados os limiares auditivos, maiores os escores no relato de dificuldades auditivas relacionadas às situações de comunicação, mesmo os limiares variando de 0 a 25 dB.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.Brazilian Journal of Otorhinolaryngology v.79 n.1 20132013-02-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000100012pt10.5935/1808-8694.20130012
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