Estudo da audição em crianças com fissura labiopalatina não-sindrômica
Crianças com fissura labiopalatina apresentam frequentemente otite média, em decorrência de alterações anatômicas e/ ou funcionais da tuba auditiva. OBJETIVO: Analisar o desempenho de crianças fissuradas na Avaliação Audiológica Básica (AAB) e Triagem do Processamento Auditivo (TPA). FORMA DO ESTUDO: Corte transversal prospectivo. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliadas 44 crianças, do sexo masculino e feminino, na faixa etária de 8 a 14 anos, portadores de fissura labiopalatina não-sindrômica encaminhadas pela Instituição onde a pesquisa foi realizada. A AAB foi composta pela anamnese, otoscopia, audiometria tonal liminar, logoaudiometria e imitanciometria. A TPA foi composta pelos testes de Localização Sonora em Cinco Direções, Memória Sequencial para sons verbais e não-verbais e Teste Dicótico de Dígitos. RESULTADOS: Na AAB verificamos que 77,27% das crianças apresentaram resultados normais na audiometria tonal liminar, 13,6% apresentaram perda auditiva condutiva e 2,2% apresentou perda mista. 21,2% apresentaram curva timpanométrica tipo C, 7,1% curva tipo B e 3,5% curva tipo Ad. A TPA esteve alterada em 72,7% das crianças, sendo que 45,5% apresentaram alteração no Teste Dicótico de Dígitos. CONCLUSÃO: As crianças fissuradas tiveram desempenho alterado tanto na AAB quanto nos testes da TPA, o que justifica a avaliação e o acompanhamento fonoaudiológico e otorrinolaringológico nestes casos.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.
2010
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oai:scielo:S1808-869420100002000042010-05-31Estudo da audição em crianças com fissura labiopalatina não-sindrômicaAmaral,Maria Isabel Ramos doMartins,José EduardoSantos,Maria Francisca Colella dos fissura palatina otite média perda auditiva Crianças com fissura labiopalatina apresentam frequentemente otite média, em decorrência de alterações anatômicas e/ ou funcionais da tuba auditiva. OBJETIVO: Analisar o desempenho de crianças fissuradas na Avaliação Audiológica Básica (AAB) e Triagem do Processamento Auditivo (TPA). FORMA DO ESTUDO: Corte transversal prospectivo. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliadas 44 crianças, do sexo masculino e feminino, na faixa etária de 8 a 14 anos, portadores de fissura labiopalatina não-sindrômica encaminhadas pela Instituição onde a pesquisa foi realizada. A AAB foi composta pela anamnese, otoscopia, audiometria tonal liminar, logoaudiometria e imitanciometria. A TPA foi composta pelos testes de Localização Sonora em Cinco Direções, Memória Sequencial para sons verbais e não-verbais e Teste Dicótico de Dígitos. RESULTADOS: Na AAB verificamos que 77,27% das crianças apresentaram resultados normais na audiometria tonal liminar, 13,6% apresentaram perda auditiva condutiva e 2,2% apresentou perda mista. 21,2% apresentaram curva timpanométrica tipo C, 7,1% curva tipo B e 3,5% curva tipo Ad. A TPA esteve alterada em 72,7% das crianças, sendo que 45,5% apresentaram alteração no Teste Dicótico de Dígitos. CONCLUSÃO: As crianças fissuradas tiveram desempenho alterado tanto na AAB quanto nos testes da TPA, o que justifica a avaliação e o acompanhamento fonoaudiológico e otorrinolaringológico nestes casos.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.Brazilian Journal of Otorhinolaryngology v.76 n.2 20102010-04-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942010000200004pt10.1590/S1808-86942010000200004 |
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