Rely XTM U200 versus Rely XTM ARC: uma comparação da resistência à microtração

Resumo Introdução Os cimentos resinosos são extensivamente utilizados na fixação de restaurações indiretas de cerâmica e cerômero, sendo classificados em duas categorias: os cimentos resinosos convencionais, que não apresentam uma adesão inerente à estrutura dental e requerem o uso de um sistema adesivo e os cimentos resinosos autoadesivos, que não requerem um tratamento adesivo prévio do substrato dentário. Objetivo Avaliar a resistência de união de dois cimentos resinosos, convencional e autoadesivo, quando utilizados na cimentação de restaurações cerâmicas e ceroméricas, trazendo elementos para propiciar melhor compreensão da interação adesiva em procedimentos de cimentação com as referidas categorias de cimentos resinosos. Material e método Dentes humanos (n=20), cedidos pelo banco de dentes da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), foram preparados para que cilindros de cerâmica ou de cerômero fossem cimentados utilizando-se dois tipos de cimentos resinosos (autoadesivo e convencional). Após a cimentação, 20 palitos foram obtidos e submetidos ao teste de tração, avaliando-se a força necessária para a fratura. Os valores obtidos foram submetidos à análise estatística empregando-se a análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey. Resultado As forças mínimas e máximas necessárias ao rompimento do cimento convencional foram superiores às mesmas requeridas para o rompimento da união promovida pelo cimento autoadesivo, bem como as medianas e as médias aritméticas, independentemente do material restaurador empregado. O teste de Tukey demonstrou que as diferenças entre os cimentos empregados são estatisticamente significantes, independentemente do material restaurador. Conclusão Os resultados deste trabalho sugerem que o material utilizado para a confecção dos corpos de prova (cerâmica ou cerômero) não influenciou na resistência à tração, sendo que o cimento convencional apresentou valores superiores de resistência.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: DA-RÉ,Eduardo, GASQUE,Kellen Cristina da Silva, MORETTI NETO,Rafael Tobias
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 2019
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772019000100403
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Resumo Introdução Os cimentos resinosos são extensivamente utilizados na fixação de restaurações indiretas de cerâmica e cerômero, sendo classificados em duas categorias: os cimentos resinosos convencionais, que não apresentam uma adesão inerente à estrutura dental e requerem o uso de um sistema adesivo e os cimentos resinosos autoadesivos, que não requerem um tratamento adesivo prévio do substrato dentário. Objetivo Avaliar a resistência de união de dois cimentos resinosos, convencional e autoadesivo, quando utilizados na cimentação de restaurações cerâmicas e ceroméricas, trazendo elementos para propiciar melhor compreensão da interação adesiva em procedimentos de cimentação com as referidas categorias de cimentos resinosos. Material e método Dentes humanos (n=20), cedidos pelo banco de dentes da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), foram preparados para que cilindros de cerâmica ou de cerômero fossem cimentados utilizando-se dois tipos de cimentos resinosos (autoadesivo e convencional). Após a cimentação, 20 palitos foram obtidos e submetidos ao teste de tração, avaliando-se a força necessária para a fratura. Os valores obtidos foram submetidos à análise estatística empregando-se a análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey. Resultado As forças mínimas e máximas necessárias ao rompimento do cimento convencional foram superiores às mesmas requeridas para o rompimento da união promovida pelo cimento autoadesivo, bem como as medianas e as médias aritméticas, independentemente do material restaurador empregado. O teste de Tukey demonstrou que as diferenças entre os cimentos empregados são estatisticamente significantes, independentemente do material restaurador. Conclusão Os resultados deste trabalho sugerem que o material utilizado para a confecção dos corpos de prova (cerâmica ou cerômero) não influenciou na resistência à tração, sendo que o cimento convencional apresentou valores superiores de resistência.