Perfil do paciente com dor crônica atendido em um ambulatório de dor de uma grande cidade do sul do Brasil

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dor crônica afeta aproximadamente 30% da população mundial e a sua epidemiologia ainda é pouco descrita no Brasil. O objetivo deste estudo foi identificar o perfil dos pacientes com dor crônica que procuram atendimento num ambulatório de dor na cidade de Curitiba. MÉTODO: Estudo descritivo transversal retrospectivo, que incluiu 111 pacientes com queixas de dor crônica atendidos no ambulatório de dor do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC). RESULTADOS: A maioria dos pacientes foi do sexo feminino, com idade entre 40 e 49 anos e casada. A profissão mais prevalente foram os autônomos que englobam as atividades de cozinheiro, cabeleireiro, vendedor, mecânico, arquiteto, advogado, entre outras. Mesmo com dor, a maioria dos pacientes continuava trabalhando, sendo que alguns vinham de cidades localizadas fora do estado. Entre as dores crônicas a mais prevalente foi a lombalgia, seguida de dor nos membros inferiores, cervicalgia, membros superiores, dor generalizada, cefaleia e dor orofacial. CONCLUSÃO: A dor crônica foi mais prevalente na população feminina e a dor mais prevalente no estudo foi a lombalgia.

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Bibliographic Details
Main Authors: Cipriano,Anderson, Almeida,Daniel Benzecry de, Vall,Janaina
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132011000400003
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Summary:JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dor crônica afeta aproximadamente 30% da população mundial e a sua epidemiologia ainda é pouco descrita no Brasil. O objetivo deste estudo foi identificar o perfil dos pacientes com dor crônica que procuram atendimento num ambulatório de dor na cidade de Curitiba. MÉTODO: Estudo descritivo transversal retrospectivo, que incluiu 111 pacientes com queixas de dor crônica atendidos no ambulatório de dor do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC). RESULTADOS: A maioria dos pacientes foi do sexo feminino, com idade entre 40 e 49 anos e casada. A profissão mais prevalente foram os autônomos que englobam as atividades de cozinheiro, cabeleireiro, vendedor, mecânico, arquiteto, advogado, entre outras. Mesmo com dor, a maioria dos pacientes continuava trabalhando, sendo que alguns vinham de cidades localizadas fora do estado. Entre as dores crônicas a mais prevalente foi a lombalgia, seguida de dor nos membros inferiores, cervicalgia, membros superiores, dor generalizada, cefaleia e dor orofacial. CONCLUSÃO: A dor crônica foi mais prevalente na população feminina e a dor mais prevalente no estudo foi a lombalgia.