Vegetações artificiais: palingênese, árvores metálicas e plasmogenia

Vegetações artificiais: palingênese, árvores metálicas e plasmogenia

No presente artigo, compararemos três processos de produção artificial de vegetais: a palingênese, processo em que plantas reduzidas às suas cinzas ou sais são ressuscitadas em laboratório por meio de procedimentos químicos, a produção de árvores metálicas, cristalizações artificiais produzidas pela dissolução de um metal em ácido sob condições especiais e a plasmogenia, estudo da origem e da natureza do protoplasma através de síntese artificial de suas estruturas e funções primordiais. A partir dessa comparação, será discutida uma série de problemas em torno das noções de organismo, vida, indivíduo, geração e fisiologia, visando estabelecer algumas linhas de continuidade filosófica e histórica entre aspectos das ciências da vida e da química dos séculos xvii, xviii e xx.

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Bibliographic Details
Main Author: Ramos,Maurício de Carvalho
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo, Departamento de Filosofia 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662011000400005
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spelling oai:scielo:S1678-316620110004000052012-03-19Vegetações artificiais: palingênese, árvores metálicas e plasmogeniaRamos,Maurício de Carvalho Geração vegetal Fisiologia vegetal Palingênese Árvores metálicas Plasmogenia Herrera Ressuscitação História da biologia Filosofia da biologia No presente artigo, compararemos três processos de produção artificial de vegetais: a palingênese, processo em que plantas reduzidas às suas cinzas ou sais são ressuscitadas em laboratório por meio de procedimentos químicos, a produção de árvores metálicas, cristalizações artificiais produzidas pela dissolução de um metal em ácido sob condições especiais e a plasmogenia, estudo da origem e da natureza do protoplasma através de síntese artificial de suas estruturas e funções primordiais. A partir dessa comparação, será discutida uma série de problemas em torno das noções de organismo, vida, indivíduo, geração e fisiologia, visando estabelecer algumas linhas de continuidade filosófica e histórica entre aspectos das ciências da vida e da química dos séculos xvii, xviii e xx.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de São Paulo, Departamento de FilosofiaScientiae Studia v.9 n.4 20112011-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662011000400005pt10.1590/S1678-31662011000400005
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