Pró-calcitonina e proteína C reativa em processos infecciosos graves
Marcadores bioquímicos da resposta inflamatória são necessários para a obtenção de evidências objetivas da existência de processos infecciosos. A proteína C reativa (PCR) tem sido utilizada para essa finalidade, com baixa especificidade. A pró-calcitonina (PCT) foi proposta como marcador mais específico, mas seu valor prognóstico ainda não está bem estabelecido. Avaliamos qual desses marcadores teria maior poder em prever a evolução clínica de pacientes com sepse. Dosamos PCT e PCR no soro de 19 pacientes internados na unidade de tratamento intensivo do Hospital São Paulo, na Escola Paulista de Medicina (EPM), a pró-calcitonina por ensaio imunoluminométrico (LUMItest PCT, Brahms Diagnostica GmbH, Berlin, Germany) e a proteína C reativa por imunonefelometria (High Sensitivity CRP, Dade Behring, Marburg, Germany). As concentrações de PCT foram significativamente mais elevadas no grupo de pacientes que faleceram do que no grupo dos que tiveram alta hospitalar (p < 0,002), o mesmo não acontecendo com as concentrações de PCR. Não observamos correlação entre as concentrações de PCT e PCR tanto no grupo dos pacientes que faleceram quanto no grupo dos que se recuperaram (RS = 0,205, valor crítico 0,553 e RS = 0,029, valor crítico 0,811, respectivamente). Concluímos que ambos são marcadores sensíveis de processo séptico e que a concentração de pró-calcitonina mais elevada parece estar associada a pior prognóstico.
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica
2004
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442004000300007 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
id |
oai:scielo:S1676-24442004000300007 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:scielo:S1676-244420040003000072004-07-19Pró-calcitonina e proteína C reativa em processos infecciosos gravesAndriolo,AdagmarCosta,Roberta PasianottoNovo,Neil Ferreira Pró-calcitonina Proteína C reativa Sepse Prognóstico Marcadores bioquímicos da resposta inflamatória são necessários para a obtenção de evidências objetivas da existência de processos infecciosos. A proteína C reativa (PCR) tem sido utilizada para essa finalidade, com baixa especificidade. A pró-calcitonina (PCT) foi proposta como marcador mais específico, mas seu valor prognóstico ainda não está bem estabelecido. Avaliamos qual desses marcadores teria maior poder em prever a evolução clínica de pacientes com sepse. Dosamos PCT e PCR no soro de 19 pacientes internados na unidade de tratamento intensivo do Hospital São Paulo, na Escola Paulista de Medicina (EPM), a pró-calcitonina por ensaio imunoluminométrico (LUMItest PCT, Brahms Diagnostica GmbH, Berlin, Germany) e a proteína C reativa por imunonefelometria (High Sensitivity CRP, Dade Behring, Marburg, Germany). As concentrações de PCT foram significativamente mais elevadas no grupo de pacientes que faleceram do que no grupo dos que tiveram alta hospitalar (p < 0,002), o mesmo não acontecendo com as concentrações de PCR. Não observamos correlação entre as concentrações de PCT e PCR tanto no grupo dos pacientes que faleceram quanto no grupo dos que se recuperaram (RS = 0,205, valor crítico 0,553 e RS = 0,029, valor crítico 0,811, respectivamente). Concluímos que ambos são marcadores sensíveis de processo séptico e que a concentração de pró-calcitonina mais elevada parece estar associada a pior prognóstico.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de Patologia Clínica Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.40 n.3 20042004-06-01info:eu-repo/semantics/othertext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442004000300007pt10.1590/S1676-24442004000300007 |
institution |
SCIELO |
collection |
OJS |
country |
Brasil |
countrycode |
BR |
component |
Revista |
access |
En linea |
databasecode |
rev-scielo-br |
tag |
revista |
region |
America del Sur |
libraryname |
SciELO |
language |
Portuguese |
format |
Digital |
author |
Andriolo,Adagmar Costa,Roberta Pasianotto Novo,Neil Ferreira |
spellingShingle |
Andriolo,Adagmar Costa,Roberta Pasianotto Novo,Neil Ferreira Pró-calcitonina e proteína C reativa em processos infecciosos graves |
author_facet |
Andriolo,Adagmar Costa,Roberta Pasianotto Novo,Neil Ferreira |
author_sort |
Andriolo,Adagmar |
title |
Pró-calcitonina e proteína C reativa em processos infecciosos graves |
title_short |
Pró-calcitonina e proteína C reativa em processos infecciosos graves |
title_full |
Pró-calcitonina e proteína C reativa em processos infecciosos graves |
title_fullStr |
Pró-calcitonina e proteína C reativa em processos infecciosos graves |
title_full_unstemmed |
Pró-calcitonina e proteína C reativa em processos infecciosos graves |
title_sort |
pró-calcitonina e proteína c reativa em processos infecciosos graves |
description |
Marcadores bioquímicos da resposta inflamatória são necessários para a obtenção de evidências objetivas da existência de processos infecciosos. A proteína C reativa (PCR) tem sido utilizada para essa finalidade, com baixa especificidade. A pró-calcitonina (PCT) foi proposta como marcador mais específico, mas seu valor prognóstico ainda não está bem estabelecido. Avaliamos qual desses marcadores teria maior poder em prever a evolução clínica de pacientes com sepse. Dosamos PCT e PCR no soro de 19 pacientes internados na unidade de tratamento intensivo do Hospital São Paulo, na Escola Paulista de Medicina (EPM), a pró-calcitonina por ensaio imunoluminométrico (LUMItest PCT, Brahms Diagnostica GmbH, Berlin, Germany) e a proteína C reativa por imunonefelometria (High Sensitivity CRP, Dade Behring, Marburg, Germany). As concentrações de PCT foram significativamente mais elevadas no grupo de pacientes que faleceram do que no grupo dos que tiveram alta hospitalar (p < 0,002), o mesmo não acontecendo com as concentrações de PCR. Não observamos correlação entre as concentrações de PCT e PCR tanto no grupo dos pacientes que faleceram quanto no grupo dos que se recuperaram (RS = 0,205, valor crítico 0,553 e RS = 0,029, valor crítico 0,811, respectivamente). Concluímos que ambos são marcadores sensíveis de processo séptico e que a concentração de pró-calcitonina mais elevada parece estar associada a pior prognóstico. |
publisher |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
publishDate |
2004 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442004000300007 |
work_keys_str_mv |
AT andrioloadagmar procalcitoninaeproteinacreativaemprocessosinfecciososgraves AT costarobertapasianotto procalcitoninaeproteinacreativaemprocessosinfecciososgraves AT novoneilferreira procalcitoninaeproteinacreativaemprocessosinfecciososgraves |
_version_ |
1756427408094789632 |