A Administração Escolar: racionalidade ou racionalidades?

Os pressupostos a que se encontra vinculada a administração escolar, a mesma adoptada pela administração empresarial, constitui-se como factor decisivo para a situação de crise de racionalidade, de motivação e de legitimidade em que aquela se encontra. A produtividade e a eficiência, pressupostos que a racionalidade instrumental integra, não tem permitido que os actores educativos se constituam enquanto sujeitos democráticos e, por isso, tem impedido que se convertam em sujeitos de acção. As práticas dos directores escolares e as condições a que estão sujeitos parecem não favorecer o aparecimento de uma racionalidade democrática e emancipatória. Torna-se, por isso, necessário a emergência de uma racionalidade enformada pela crítica, pelo diálogo intersubjectivo e que reconheça, tanto a importância dos meios como dos fins na tentativa de perscrutarmos a verdade de que ambos os elementos se revestem.

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Main Author: Carvalho,Maria João de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Centro de Estudos e Intervenção em Educação e Formação (CeiEF) 2013
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-72502013000300013
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spelling oai:scielo:S1645-725020130003000132014-04-10A Administração Escolar: racionalidade ou racionalidades?Carvalho,Maria João de administração escolar crise racionalidade instrumental racionalidade democrática Os pressupostos a que se encontra vinculada a administração escolar, a mesma adoptada pela administração empresarial, constitui-se como factor decisivo para a situação de crise de racionalidade, de motivação e de legitimidade em que aquela se encontra. A produtividade e a eficiência, pressupostos que a racionalidade instrumental integra, não tem permitido que os actores educativos se constituam enquanto sujeitos democráticos e, por isso, tem impedido que se convertam em sujeitos de acção. As práticas dos directores escolares e as condições a que estão sujeitos parecem não favorecer o aparecimento de uma racionalidade democrática e emancipatória. Torna-se, por isso, necessário a emergência de uma racionalidade enformada pela crítica, pelo diálogo intersubjectivo e que reconheça, tanto a importância dos meios como dos fins na tentativa de perscrutarmos a verdade de que ambos os elementos se revestem.info:eu-repo/semantics/openAccessCentro de Estudos e Intervenção em Educação e Formação (CeiEF)Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasRevista Lusófona de Educação n.25 20132013-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-72502013000300013pt
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