A redução da dimensão ética nas organizações

A redução da dimensão ética nas organizações

À luz da obra do sociólogo brasileiro Alberto Guerreiro Ramos, este artigo pretende expor o que o autor denominou de síndrome comportamentalista, considerado um reducionismo psicológico inerente à sociedade centrada no mercado e que, segundo o autor, enforma as bases psicológicas das atuais teorias organizacionais. Possui como traços principais, a fluidez da individualidade, o perspectivismo, o formalismo e o operacionalismo. Argumenta-se que enquanto os indivíduos estiverem sob as influências que mantêm atuando tal síndrome, haverá pouca oportunidade para a reativação da capacidade de reflexão ética do indivíduo. Portanto, pretender que a ética nas empresas seja possível requer a superação da síndrome comportamentalista, de modo que o indivíduo passe do estado de passividade, gerado pela síndrome, para um estado ativo e deliberativo, requerido para uma ação ética.

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Main Authors: Serafim,Maurício, Bendassolli,Pedro
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: INDEG-IUL - ISCTE Executive Education 2009
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-44642009000300005
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spelling oai:scielo:S1645-446420090003000052010-04-15A redução da dimensão ética nas organizaçõesSerafim,MaurícioBendassolli,Pedro Ética nas Empresas Síndrome Comportamentalista Guerreiro Ramos Teoria das Organizações À luz da obra do sociólogo brasileiro Alberto Guerreiro Ramos, este artigo pretende expor o que o autor denominou de síndrome comportamentalista, considerado um reducionismo psicológico inerente à sociedade centrada no mercado e que, segundo o autor, enforma as bases psicológicas das atuais teorias organizacionais. Possui como traços principais, a fluidez da individualidade, o perspectivismo, o formalismo e o operacionalismo. Argumenta-se que enquanto os indivíduos estiverem sob as influências que mantêm atuando tal síndrome, haverá pouca oportunidade para a reativação da capacidade de reflexão ética do indivíduo. Portanto, pretender que a ética nas empresas seja possível requer a superação da síndrome comportamentalista, de modo que o indivíduo passe do estado de passividade, gerado pela síndrome, para um estado ativo e deliberativo, requerido para uma ação ética.info:eu-repo/semantics/openAccessINDEG-IUL - ISCTE Executive Education Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa v.8 n.3 20092009-07-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-44642009000300005pt
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