Fatores associados ao uso de preservativo e relações com prostitutas entre caminhoneiros do Brasil
Este trabalho objetiva investigar a relação entre o uso de preservativo e relações sexuais com prostitutas entre caminhoneiros do Brasil e suas variáveis associadas. A amostra é composta por 680 homens caminhoneiros, entre 19 e 73 anos (M=42,52 DP= 10,78). O instrumento abordou o uso de preservativo, o consumo de álcool, as práticas sexuais na estrada e uma escala de conservadorismo. A coleta de dados foi realizada através de Inserção Ecológica, por conveniência em pontos de parada ou filas de carga e descarga. Os resultados indicaram que o maior percentual de uso de preservativo é encontrado entre os solteiros (42,1%), assim como entre os católicos (35%). Apenas 24,9% da amostra fazem uso consistente do preservativo. O uso de álcool e o conservadorismo não mostraram correlação significativa entre si, no entanto, o álcool apresentou uma correlação positiva com o número de parceiras por ano, uso de camisinha e frequência de relações sexuais na estrada. O estado civil, a frequência sexual na estrada e o número de parceiras por ano também mostraram um forte valor preditivo no uso consistente de camisinha na regressão binária. Este estudo confirmou a relação do uso de preservativo com alguns fatores associados tais como álcool, número de parceiras por ano, estado civil e frequência de relações sexuais por semana, conforme já foram apresentadas em estudos anteriores.
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Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde
2018
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oai:scielo:S1645-008620180003000122019-05-03Fatores associados ao uso de preservativo e relações com prostitutas entre caminhoneiros do BrasilCosta,Poliana FreitasCerqueira-Santos,Elder caminhoneiro epidemiologia preservativo prostituição Este trabalho objetiva investigar a relação entre o uso de preservativo e relações sexuais com prostitutas entre caminhoneiros do Brasil e suas variáveis associadas. A amostra é composta por 680 homens caminhoneiros, entre 19 e 73 anos (M=42,52 DP= 10,78). O instrumento abordou o uso de preservativo, o consumo de álcool, as práticas sexuais na estrada e uma escala de conservadorismo. A coleta de dados foi realizada através de Inserção Ecológica, por conveniência em pontos de parada ou filas de carga e descarga. Os resultados indicaram que o maior percentual de uso de preservativo é encontrado entre os solteiros (42,1%), assim como entre os católicos (35%). Apenas 24,9% da amostra fazem uso consistente do preservativo. O uso de álcool e o conservadorismo não mostraram correlação significativa entre si, no entanto, o álcool apresentou uma correlação positiva com o número de parceiras por ano, uso de camisinha e frequência de relações sexuais na estrada. O estado civil, a frequência sexual na estrada e o número de parceiras por ano também mostraram um forte valor preditivo no uso consistente de camisinha na regressão binária. Este estudo confirmou a relação do uso de preservativo com alguns fatores associados tais como álcool, número de parceiras por ano, estado civil e frequência de relações sexuais por semana, conforme já foram apresentadas em estudos anteriores.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Portuguesa de Psicologia da SaúdePsicologia, Saúde & Doenças v.19 n.3 20182018-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000300012pt10.15309/18psd1912 |
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Este trabalho objetiva investigar a relação entre o uso de preservativo e relações sexuais com prostitutas entre caminhoneiros do Brasil e suas variáveis associadas. A amostra é composta por 680 homens caminhoneiros, entre 19 e 73 anos (M=42,52 DP= 10,78). O instrumento abordou o uso de preservativo, o consumo de álcool, as práticas sexuais na estrada e uma escala de conservadorismo. A coleta de dados foi realizada através de Inserção Ecológica, por conveniência em pontos de parada ou filas de carga e descarga. Os resultados indicaram que o maior percentual de uso de preservativo é encontrado entre os solteiros (42,1%), assim como entre os católicos (35%). Apenas 24,9% da amostra fazem uso consistente do preservativo. O uso de álcool e o conservadorismo não mostraram correlação significativa entre si, no entanto, o álcool apresentou uma correlação positiva com o número de parceiras por ano, uso de camisinha e frequência de relações sexuais na estrada. O estado civil, a frequência sexual na estrada e o número de parceiras por ano também mostraram um forte valor preditivo no uso consistente de camisinha na regressão binária. Este estudo confirmou a relação do uso de preservativo com alguns fatores associados tais como álcool, número de parceiras por ano, estado civil e frequência de relações sexuais por semana, conforme já foram apresentadas em estudos anteriores. |
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