O conceito de cuidador analisado numa perspectiva autopoiética: do caos à autopoiése

Partindo do acto de cuidar como algo intrinsecamente humano e crescente na sociedade actual, estuda-se a relação entre o cuidador e a pessoa alvo dos seus cuidados. Pretende-se que o conceito de “cuidador”, estudado já desde as décadas de 60/70, seja dissecado e posteriormente re-interpretado segundo a Teoria do Sujeito Auto-poiético de Cândido Agra (1990, 2001). Adopta-se uma perspectiva que contempla as dinâmicas geradas entre os doentes e os seus cuidadores (formais e informais), sugerindo diferentes posturas face à doença e suas manifestações, bem como um clima relacional gerado pelo produto da interacção concordante ou dissonante entre cuidador e doente. Verifica-se que mesmo em situações potencialmente desestruturantes é possível intervir de modo a que esta relação de inter-ajuda, dependência e compromisso estabelecida entre as duas pessoa s, seja autopoiética e biopsicossocialmente ajustada, conduzindo a um maior bem-estar do cuidador e do doente alvo dos seus cuidados.

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Main Authors: Oliveira,Magda A., Queirós,Cristina, Guerra,Marina Prista
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde 2007
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862007000200003
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spelling oai:scielo:S1645-008620070002000032009-01-22O conceito de cuidador analisado numa perspectiva autopoiética: do caos à autopoiéseOliveira,Magda A.Queirós,CristinaGuerra,Marina Prista Autopoiése Cuidador Relação cuidador-doente Partindo do acto de cuidar como algo intrinsecamente humano e crescente na sociedade actual, estuda-se a relação entre o cuidador e a pessoa alvo dos seus cuidados. Pretende-se que o conceito de “cuidador”, estudado já desde as décadas de 60/70, seja dissecado e posteriormente re-interpretado segundo a Teoria do Sujeito Auto-poiético de Cândido Agra (1990, 2001). Adopta-se uma perspectiva que contempla as dinâmicas geradas entre os doentes e os seus cuidadores (formais e informais), sugerindo diferentes posturas face à doença e suas manifestações, bem como um clima relacional gerado pelo produto da interacção concordante ou dissonante entre cuidador e doente. Verifica-se que mesmo em situações potencialmente desestruturantes é possível intervir de modo a que esta relação de inter-ajuda, dependência e compromisso estabelecida entre as duas pessoa s, seja autopoiética e biopsicossocialmente ajustada, conduzindo a um maior bem-estar do cuidador e do doente alvo dos seus cuidados.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Portuguesa de Psicologia da SaúdePsicologia, Saúde & Doenças v.8 n.2 20072007-11-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862007000200003pt
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