Comparativo econômico entre propriedades leiteiras em sistema intensivo de produção: um estudo multicasos

Objetivou-se, nesta pesquisa, comparar alguns indicadores econômicos de fazendas leiteiras com alto volume de produção diária, em regime de semiconfinamento e confinamento total, localizadas no estado de Minas Gerais, através da metodologia de centro de custos. Foram utilizados os dados coletados entre os meses de março de 2008 a fevereiro de 2009, em seis sistemas de produção de leite, dos quais: três em semiconfinamento e três em confinamento total. Considerou-se centro de custo "produção de leite", isto é, todas as despesas referentes às matrizes em lactação, bem como com vacas secas. Utilizou-se a metodologia do custo total e custo operacional na análise de rentabilidade. Os sistemas de produção em semiconfinamento tiveram viabilidade econômica e condições de produzir no curto, médio e longo prazo, com consequente capitalização dos pecuaristas; enquanto os sistemas de produção em confinamento total apresentaram margem bruta e líquida positivas e o resultado negativo, o que demonstra que têm condições de sobreviver no médio prazo, e, a longo, os pecuaristas podem se descapitalizar. Os itens que exerceram maior "impacto" no custo operacional efetivo foram, em ordem decrescente: a alimentação, mão de obra, despesas diversas, sanidade, energia, ordenha, reprodução, aluguel de máquinas, BST e impostos.

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Bibliographic Details
Main Authors: Lopes,Marcos Aurélio, Santos,Glauber dos
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: UFBA - Universidade Federal da Bahia 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-99402012000300001
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Summary:Objetivou-se, nesta pesquisa, comparar alguns indicadores econômicos de fazendas leiteiras com alto volume de produção diária, em regime de semiconfinamento e confinamento total, localizadas no estado de Minas Gerais, através da metodologia de centro de custos. Foram utilizados os dados coletados entre os meses de março de 2008 a fevereiro de 2009, em seis sistemas de produção de leite, dos quais: três em semiconfinamento e três em confinamento total. Considerou-se centro de custo "produção de leite", isto é, todas as despesas referentes às matrizes em lactação, bem como com vacas secas. Utilizou-se a metodologia do custo total e custo operacional na análise de rentabilidade. Os sistemas de produção em semiconfinamento tiveram viabilidade econômica e condições de produzir no curto, médio e longo prazo, com consequente capitalização dos pecuaristas; enquanto os sistemas de produção em confinamento total apresentaram margem bruta e líquida positivas e o resultado negativo, o que demonstra que têm condições de sobreviver no médio prazo, e, a longo, os pecuaristas podem se descapitalizar. Os itens que exerceram maior "impacto" no custo operacional efetivo foram, em ordem decrescente: a alimentação, mão de obra, despesas diversas, sanidade, energia, ordenha, reprodução, aluguel de máquinas, BST e impostos.