Patogenicidade de Metarhizium anisopliae var. anisopliae e Metarhizium anisopliae var. acridum sobre Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) (Isoptera: Termitidae)

A ação de Metarhizium anisopliae var. anisopliae e Metarhizium anisopliae var. acridum sobre o cupim de montículo Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) e a produção de conídios sobre os insetos mortos foram estudadas em laboratório. Doses infectivas foram determinadas através do contato direto dos insetos com a cultura fúngica após 12 dias de crescimento e quantificação dos conídios em câmara de Neübauer. Foram utilizadas as doses 0,5 x 10(6) e 1,6 x 10(7) conídos/ml, para M. anisopliae var. anisopliae, e 1,4 x 10(5) e 1,8 x 10(6) conídios/ml para M. anisopliae var. acridum, nominadas dose A e dose B, respectivamente. As doses corresponderam a 3 min. e 15 min. de contato direto de 20 cupins com a cultura fúngica. A produção de conídios foi avaliada utilizando-se insetos inoculados com o fungo, 10 dias após a morte. Os bioensaios foram realizados em triplicata. Os percentuais de mortalidade acumulada de N. coxipoensis tratados com M. anisopliae, no terceiro dia após a inoculação, foram: controle, 15,7%; dose A 95,7% e dose B 100%; para M. anisopliae var. acridum foram: controle, 13,3%; dose A 66,4 e dose B 88,8%. A média da produção de conídios foi mais elevada para M. anisopliae var. anisopliae do que para M. anisopliae var. acridum. Os resultados mostraram que M. anisopliae var. anisopliae apresentou maior potencial para o controle biológico de N. coxipoensis.

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Bibliographic Details
Main Authors: Albuquerque,Auristela C., Pereira,Karla C.A., Cunha,Franklin M., Veiga,Antonio F.S.L., Athayde,Ana C.R., Lima,Elza A.L.A.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Entomológica do Brasil 2005
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2005000400008
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Description
Summary:A ação de Metarhizium anisopliae var. anisopliae e Metarhizium anisopliae var. acridum sobre o cupim de montículo Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) e a produção de conídios sobre os insetos mortos foram estudadas em laboratório. Doses infectivas foram determinadas através do contato direto dos insetos com a cultura fúngica após 12 dias de crescimento e quantificação dos conídios em câmara de Neübauer. Foram utilizadas as doses 0,5 x 10(6) e 1,6 x 10(7) conídos/ml, para M. anisopliae var. anisopliae, e 1,4 x 10(5) e 1,8 x 10(6) conídios/ml para M. anisopliae var. acridum, nominadas dose A e dose B, respectivamente. As doses corresponderam a 3 min. e 15 min. de contato direto de 20 cupins com a cultura fúngica. A produção de conídios foi avaliada utilizando-se insetos inoculados com o fungo, 10 dias após a morte. Os bioensaios foram realizados em triplicata. Os percentuais de mortalidade acumulada de N. coxipoensis tratados com M. anisopliae, no terceiro dia após a inoculação, foram: controle, 15,7%; dose A 95,7% e dose B 100%; para M. anisopliae var. acridum foram: controle, 13,3%; dose A 66,4 e dose B 88,8%. A média da produção de conídios foi mais elevada para M. anisopliae var. anisopliae do que para M. anisopliae var. acridum. Os resultados mostraram que M. anisopliae var. anisopliae apresentou maior potencial para o controle biológico de N. coxipoensis.