Avaliação da Vigilância Epidemiológica em âmbito municipal
OBJETIVOS: avaliar a vigilância epidemiológica (VE) e as características específicas da gestão municipal. MÉTODOS: foram selecionados onze municípios de Pernambuco conforme critérios geográficos, porte populacional e condição de gestão. O grau de implantação foi estimado através de entrevistas com atores-chave em três níveis de atuação da VE: nível central, unidades de saúde da família (USF) e unidades de saúde tradicionais (UST), enfatizando aspectos relativos à infra-estrutura e ao processo de trabalho. Às variáveis selecionadas foram atribuídos pontos, cujo somatório, classificou a VE como: implantada, parcialmente implantada e não implantada. Para avaliar as características da gestão foram entrevistados os onze secretários municipais de saúde. RESULTADOS: a VE apresentou-se implantada em apenas 27% dos municípios e parcialmente implantada em 46%, encontrando-se mais estruturada nos municípios de grande porte e com gestão plena do sistema municipal, onde, dos três níveis estudados, observou-se que o nível central apresentou mais fragilidades, e as USF, quando comparadas às UST, obtiveram melhor desempenho. Quanto às características de gestão, embora todos os municípios estivessem certificados para realizar ações de VE, foram identificados entraves significativos para sua efetiva realização. CONCLUSÕES: A VE apresentou deficiências que comprometem a sua implantação plena no âmbito municipal.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
2005
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oai:scielo:S1519-382920050005000062006-02-23Avaliação da Vigilância Epidemiológica em âmbito municipalCarvalho,Eduardo Freese deCesse,Eduarda Ângela PessoaAlbuquerque,Maria Ilk Nunes deAlbuquerque,Luciana CarolineDubeux,Luciana Santos Vigilância epidemiológica Avaliação dos Serviços Administração municipal OBJETIVOS: avaliar a vigilância epidemiológica (VE) e as características específicas da gestão municipal. MÉTODOS: foram selecionados onze municípios de Pernambuco conforme critérios geográficos, porte populacional e condição de gestão. O grau de implantação foi estimado através de entrevistas com atores-chave em três níveis de atuação da VE: nível central, unidades de saúde da família (USF) e unidades de saúde tradicionais (UST), enfatizando aspectos relativos à infra-estrutura e ao processo de trabalho. Às variáveis selecionadas foram atribuídos pontos, cujo somatório, classificou a VE como: implantada, parcialmente implantada e não implantada. Para avaliar as características da gestão foram entrevistados os onze secretários municipais de saúde. RESULTADOS: a VE apresentou-se implantada em apenas 27% dos municípios e parcialmente implantada em 46%, encontrando-se mais estruturada nos municípios de grande porte e com gestão plena do sistema municipal, onde, dos três níveis estudados, observou-se que o nível central apresentou mais fragilidades, e as USF, quando comparadas às UST, obtiveram melhor desempenho. Quanto às características de gestão, embora todos os municípios estivessem certificados para realizar ações de VE, foram identificados entraves significativos para sua efetiva realização. CONCLUSÕES: A VE apresentou deficiências que comprometem a sua implantação plena no âmbito municipal.info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto de Medicina Integral Prof. Fernando FigueiraRevista Brasileira de Saúde Materno Infantil v.5 suppl.1 20052005-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292005000500006pt10.1590/S1519-38292005000500006 |
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