Comparação entre equações de referência e o teste de caminhada de seis minutos
INTRODUÇÃO: Devido à importância do teste de caminhada de seis minutos (TC6), algumas equações têm sido propostas para predizer o resultado esperado.OBJETIVO: Comparar os valores encontrados em diferentes equações de referência para predição da distância percorrida no TC6 em idosos praticantes de exercícios físicos.MÉTODOS: Participaram 696 idosos de ambos os sexos, sendo 600 mulheres e 96 homens, praticantes de exercícios físicos do Grupo de Estudos da Terceira Idade (GETI), Programa Viver Ativo e do Programa Saúde e Lazer. Para avaliar a resistência aeróbia, foi utilizado o TC6, conforme proposto por Rikli e Jones.Para o cálculo da distância percorrida prevista, foram utilizadas as equações de Enright & Sherrill, Troosters e Enright. Utilizou-se estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%.RESULTADOS: A média da distância percorrida prevista pelas equações foram 305,29±46,98 m, 529,05 ±50,31 m e 415,37±38,77 m, respectivamente. No TC6, a média foi de 513,05 ± 87,26 m. Observou-se correlação significativa (p< 0,001) entre o TC6 e as equações de Enright & Sherrill e Troosters. Na comparação entre os valores, nota-se que as equações de Enright & Sherrill e Enright subestimam e as de Troosters superestima a resistência aeróbia de idosos praticantes de exercícios físicos.CONCLUSÃO: As equações de referência para predição da distância percorrida no TC6 analisadas no presente estudo não refletem a resistência aeróbia de idosos praticantes de exercícios físicos. Novas equações e/ou variáveis devem ser incluídas para calcular com certa precisão a distância percorrida por idosos fisicamente ativos. Dessa forma, as equações analisadas no presente estudo devem ser utilizadas com cautela por pesquisadores e profissionais que lidam com este público no Brasil.
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Format: | Digital revista |
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Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
2014
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oai:scielo:S1517-869220140002001372015-09-22Comparação entre equações de referência e o teste de caminhada de seis minutosKorn,SimoneVirtuoso,Janeisa FranckSandreschi,Paula FabricioSouza,Michelle Gonçalves deMazo,Giovana Zarpellon atividade física exercício resistência física envelhecimento INTRODUÇÃO: Devido à importância do teste de caminhada de seis minutos (TC6), algumas equações têm sido propostas para predizer o resultado esperado.OBJETIVO: Comparar os valores encontrados em diferentes equações de referência para predição da distância percorrida no TC6 em idosos praticantes de exercícios físicos.MÉTODOS: Participaram 696 idosos de ambos os sexos, sendo 600 mulheres e 96 homens, praticantes de exercícios físicos do Grupo de Estudos da Terceira Idade (GETI), Programa Viver Ativo e do Programa Saúde e Lazer. Para avaliar a resistência aeróbia, foi utilizado o TC6, conforme proposto por Rikli e Jones.Para o cálculo da distância percorrida prevista, foram utilizadas as equações de Enright & Sherrill, Troosters e Enright. Utilizou-se estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%.RESULTADOS: A média da distância percorrida prevista pelas equações foram 305,29±46,98 m, 529,05 ±50,31 m e 415,37±38,77 m, respectivamente. No TC6, a média foi de 513,05 ± 87,26 m. Observou-se correlação significativa (p< 0,001) entre o TC6 e as equações de Enright & Sherrill e Troosters. Na comparação entre os valores, nota-se que as equações de Enright & Sherrill e Enright subestimam e as de Troosters superestima a resistência aeróbia de idosos praticantes de exercícios físicos.CONCLUSÃO: As equações de referência para predição da distância percorrida no TC6 analisadas no presente estudo não refletem a resistência aeróbia de idosos praticantes de exercícios físicos. Novas equações e/ou variáveis devem ser incluídas para calcular com certa precisão a distância percorrida por idosos fisicamente ativos. Dessa forma, as equações analisadas no presente estudo devem ser utilizadas com cautela por pesquisadores e profissionais que lidam com este público no Brasil.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteRevista Brasileira de Medicina do Esporte v.20 n.2 20142014-04-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000200137pt10.1590/1517-86922014200201596 |
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