Comportamento térmico de fechamentos em alvenaria estrutural para a Zona Bioclimática 2 brasileira
RESUMO Este trabalho apresenta os resultados de um estudo de caso que teve por objetivo efetuar uma avaliação comparativa do comportamento térmico de edificações executadas com fechamentos em alvenaria estrutural com o uso de blocos cerâmicos e de concreto. Essa avaliação foi realizada a partir de medições de temperaturas externas e internas, simultaneamente obtidas em duas edificações, entre as quais o diferencial construtivo era apenas o tipo de bloco estrutural utilizado nos fechamentos. Essas edificações localizam-se no mesmo lote, com a mesma posição de implantação na cidade de São Leopoldo-RS, na Zona Bioclimática 2 brasileira. As medições foram efetuadas em dois períodos, uma no inverno e outra no verão, utilizando registradores de temperatura colocados no segundo pavimento e na cobertura, posicionados em ambientes com diferentes orientações solares. Foram analisadas as influências de três variáveis sobre o comportamento térmico: do tipo de bloco, da orientação solar dos fechamentos dos ambientes e dos ganhos térmicos pela cobertura. Como conclusão, observou-se que, tanto no período de inverno como no de verão, ocorreram pequenas diferenças nas temperaturas internas entre os dois edifícios monitorados, indicando pouca influência do tipo de bloco empregado nos fechamentos sobre o comportamento térmico da edificação. As maiores temperaturas e o menor amortecimento térmico ocorrem, no inverno, nos ambientes com parede cega com maior incidência solar, para o norte, e no verão com parede cega para o sul, salientando a importância da incidência da radiação solar sobre os fechamentos opacos. Também, foi observada a influência da cobertura no comportamento térmico, sendo medidas temperaturas mais elevadas e uma maior amplitude térmica nos ambientes do último pavimento das duas edificações, tanto no inverno como no verão.
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Published: |
Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro
2015
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oai:scielo:S1517-707620150004010302015-12-17Comportamento térmico de fechamentos em alvenaria estrutural para a Zona Bioclimática 2 brasileiraSantos,Joaquim César Pizzutti dosKothe,Kamila KappaunMohamad,GihadVaghetti,Marcos Alberto OssRizzatti,Eduardo Desempenho térmico blocos estruturais cerâmicos blocos estruturais de concreto RESUMO Este trabalho apresenta os resultados de um estudo de caso que teve por objetivo efetuar uma avaliação comparativa do comportamento térmico de edificações executadas com fechamentos em alvenaria estrutural com o uso de blocos cerâmicos e de concreto. Essa avaliação foi realizada a partir de medições de temperaturas externas e internas, simultaneamente obtidas em duas edificações, entre as quais o diferencial construtivo era apenas o tipo de bloco estrutural utilizado nos fechamentos. Essas edificações localizam-se no mesmo lote, com a mesma posição de implantação na cidade de São Leopoldo-RS, na Zona Bioclimática 2 brasileira. As medições foram efetuadas em dois períodos, uma no inverno e outra no verão, utilizando registradores de temperatura colocados no segundo pavimento e na cobertura, posicionados em ambientes com diferentes orientações solares. Foram analisadas as influências de três variáveis sobre o comportamento térmico: do tipo de bloco, da orientação solar dos fechamentos dos ambientes e dos ganhos térmicos pela cobertura. Como conclusão, observou-se que, tanto no período de inverno como no de verão, ocorreram pequenas diferenças nas temperaturas internas entre os dois edifícios monitorados, indicando pouca influência do tipo de bloco empregado nos fechamentos sobre o comportamento térmico da edificação. As maiores temperaturas e o menor amortecimento térmico ocorrem, no inverno, nos ambientes com parede cega com maior incidência solar, para o norte, e no verão com parede cega para o sul, salientando a importância da incidência da radiação solar sobre os fechamentos opacos. Também, foi observada a influência da cobertura no comportamento térmico, sendo medidas temperaturas mais elevadas e uma maior amplitude térmica nos ambientes do último pavimento das duas edificações, tanto no inverno como no verão.info:eu-repo/semantics/openAccessLaboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiroem cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH2Matéria (Rio de Janeiro) v.20 n.4 20152015-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762015000401030pt10.1590/S1517-707620150004.0106 |
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