Prevalência do tabagismo em doadores de sangue da região serrana de Santa Catarina - Brasil
O tabagismo é um problema de saúde pouco explorado nos bancos de sangue, um dos motivos que objetivou este estudo, para tornar os dados disponíveis a outros pesquisadores, de forma a garantir a realização de novos estudos interdisciplinares sobre a situação transfusional e a qualidade do sangue doado pelo fumante, melhorando a qualidade de vida do doador. O estudo foi realizado mediante uma pesquisa de 3 mil candidatos aptos à doação de sangue no Hemocentro Regional de Lages. Para abordar o tabagismo foi elaborado um questionário que foi inserido na triagem clínica realizada rotineiramente com os candidatos à doação de sangue. Dos 3 mil doadores avaliados na pesquisa, 373 (12,4%) eram fumantes, sendo 66,5% do sexo masculino, 77,2% da cor branca, 57,5% com idade entre 18 a 35 anos. O grau de escolaridade foi o ensino fundamental com 42,1%. Em relação ao número de doações anteriores, 43,1% doaram pela 1ª vez, 56,9% dos doadores eram de repetição. O número de cigarros fumados entre um e cinco por dia foi 30,8% e de seis a dez/dia, 33,2%. Os valores de hematócrito e hemoglobina, comparando grupos não fumantes e fumantes, diferiram significativamente uns dos outros. A prevalência de doadores fumantes verificada neste estudo foi considerada pequena, possivelmente não interferindo na qualidade do sangue, pois o percentual que traz problemas em relação a carboxi-hemoglobina está relacionado aos grandes fumantes, sendo a minoria dos doadores estudados. Faz-se necessário conhecer o perfil do doador fumante nos bancos de sangue do País para poder levar o conhecimento e informações através de campanhas educativas e preventivas.
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Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular
2006
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oai:scielo:S1516-848420060001000062006-08-10Prevalência do tabagismo em doadores de sangue da região serrana de Santa Catarina - BrasilSpada,CelsoTreitinger,ArícioSouza,Marli A. Cigarro tabagismo hemoglobina hematócrito doador de sangue O tabagismo é um problema de saúde pouco explorado nos bancos de sangue, um dos motivos que objetivou este estudo, para tornar os dados disponíveis a outros pesquisadores, de forma a garantir a realização de novos estudos interdisciplinares sobre a situação transfusional e a qualidade do sangue doado pelo fumante, melhorando a qualidade de vida do doador. O estudo foi realizado mediante uma pesquisa de 3 mil candidatos aptos à doação de sangue no Hemocentro Regional de Lages. Para abordar o tabagismo foi elaborado um questionário que foi inserido na triagem clínica realizada rotineiramente com os candidatos à doação de sangue. Dos 3 mil doadores avaliados na pesquisa, 373 (12,4%) eram fumantes, sendo 66,5% do sexo masculino, 77,2% da cor branca, 57,5% com idade entre 18 a 35 anos. O grau de escolaridade foi o ensino fundamental com 42,1%. Em relação ao número de doações anteriores, 43,1% doaram pela 1ª vez, 56,9% dos doadores eram de repetição. O número de cigarros fumados entre um e cinco por dia foi 30,8% e de seis a dez/dia, 33,2%. Os valores de hematócrito e hemoglobina, comparando grupos não fumantes e fumantes, diferiram significativamente uns dos outros. A prevalência de doadores fumantes verificada neste estudo foi considerada pequena, possivelmente não interferindo na qualidade do sangue, pois o percentual que traz problemas em relação a carboxi-hemoglobina está relacionado aos grandes fumantes, sendo a minoria dos doadores estudados. Faz-se necessário conhecer o perfil do doador fumante nos bancos de sangue do País para poder levar o conhecimento e informações através de campanhas educativas e preventivas.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia CelularRevista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia v.28 n.1 20062006-03-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842006000100006pt10.1590/S1516-84842006000100006 |
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O tabagismo é um problema de saúde pouco explorado nos bancos de sangue, um dos motivos que objetivou este estudo, para tornar os dados disponíveis a outros pesquisadores, de forma a garantir a realização de novos estudos interdisciplinares sobre a situação transfusional e a qualidade do sangue doado pelo fumante, melhorando a qualidade de vida do doador. O estudo foi realizado mediante uma pesquisa de 3 mil candidatos aptos à doação de sangue no Hemocentro Regional de Lages. Para abordar o tabagismo foi elaborado um questionário que foi inserido na triagem clínica realizada rotineiramente com os candidatos à doação de sangue. Dos 3 mil doadores avaliados na pesquisa, 373 (12,4%) eram fumantes, sendo 66,5% do sexo masculino, 77,2% da cor branca, 57,5% com idade entre 18 a 35 anos. O grau de escolaridade foi o ensino fundamental com 42,1%. Em relação ao número de doações anteriores, 43,1% doaram pela 1ª vez, 56,9% dos doadores eram de repetição. O número de cigarros fumados entre um e cinco por dia foi 30,8% e de seis a dez/dia, 33,2%. Os valores de hematócrito e hemoglobina, comparando grupos não fumantes e fumantes, diferiram significativamente uns dos outros. A prevalência de doadores fumantes verificada neste estudo foi considerada pequena, possivelmente não interferindo na qualidade do sangue, pois o percentual que traz problemas em relação a carboxi-hemoglobina está relacionado aos grandes fumantes, sendo a minoria dos doadores estudados. Faz-se necessário conhecer o perfil do doador fumante nos bancos de sangue do País para poder levar o conhecimento e informações através de campanhas educativas e preventivas. |
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