Importância da avaliação sorológica pré-transfusional em receptores de sangue
A triagem sorológica em doadores de sangue, não possibilita segurança de 100% quanto à possibilidade de transmissão de agentes infecto-contagiosos. O Ministério da Saúde determina a realização de testes para sífilis, hepatite B e C, HIV, doença de Chagas, HTLV I/II e malária nas áreas endêmicas, em todas as unidades de sangue coletadas no Brasil. A amostra do doador deve ficar armazenada por um período mínimo de seis meses. Com relação aos receptores de sangue, o Ministério determina a realização de testes imuno-hematológicos pré-transfusionais tais como classificação ABO/Rh, pesquisa de anticorpos irregulares e testes de compatibilidade. Nesse caso, a amostra do receptor deve ficar armazenada por um período de dez dias. Considerando que algumas patologias testadas, quando não detectadas no doador, podem ser transmitidas e cursar durante décadas sem apresentar sintomas, um estudo de provas entre receptores e seus respectivos doadores fica comprometido. Um recente estudo no Brasil, envolvendo receptores sem passado transfusional, eventual e politransfundidos mostrou uma importante prevalência de patologias que podem ser transmitidas pelo sangue. O estudo revelou também que uma elevada percentagem dos receptores que apresentaram reatividade não tinha conhecimento prévio à transfusão do seu estado sorológico. A segurança transfusional e a importância da aplicação de testes sorológicos em receptores de sangue antes da transfusão são pontos discutidos na presente revisão.
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular
2004
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842004000200005 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
id |
oai:scielo:S1516-84842004000200005 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:scielo:S1516-848420040002000052005-03-09Importância da avaliação sorológica pré-transfusional em receptores de sangueCarrazzone,Cristina F. V.Brito,Ana Maria deGomes,Yara M. Triagem sorológica receptores de sangue transfusão sangüínea hemoterapia A triagem sorológica em doadores de sangue, não possibilita segurança de 100% quanto à possibilidade de transmissão de agentes infecto-contagiosos. O Ministério da Saúde determina a realização de testes para sífilis, hepatite B e C, HIV, doença de Chagas, HTLV I/II e malária nas áreas endêmicas, em todas as unidades de sangue coletadas no Brasil. A amostra do doador deve ficar armazenada por um período mínimo de seis meses. Com relação aos receptores de sangue, o Ministério determina a realização de testes imuno-hematológicos pré-transfusionais tais como classificação ABO/Rh, pesquisa de anticorpos irregulares e testes de compatibilidade. Nesse caso, a amostra do receptor deve ficar armazenada por um período de dez dias. Considerando que algumas patologias testadas, quando não detectadas no doador, podem ser transmitidas e cursar durante décadas sem apresentar sintomas, um estudo de provas entre receptores e seus respectivos doadores fica comprometido. Um recente estudo no Brasil, envolvendo receptores sem passado transfusional, eventual e politransfundidos mostrou uma importante prevalência de patologias que podem ser transmitidas pelo sangue. O estudo revelou também que uma elevada percentagem dos receptores que apresentaram reatividade não tinha conhecimento prévio à transfusão do seu estado sorológico. A segurança transfusional e a importância da aplicação de testes sorológicos em receptores de sangue antes da transfusão são pontos discutidos na presente revisão.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia CelularRevista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia v.26 n.2 20042004-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842004000200005pt10.1590/S1516-84842004000200005 |
institution |
SCIELO |
collection |
OJS |
country |
Brasil |
countrycode |
BR |
component |
Revista |
access |
En linea |
databasecode |
rev-scielo-br |
tag |
revista |
region |
America del Sur |
libraryname |
SciELO |
language |
Portuguese |
format |
Digital |
author |
Carrazzone,Cristina F. V. Brito,Ana Maria de Gomes,Yara M. |
spellingShingle |
Carrazzone,Cristina F. V. Brito,Ana Maria de Gomes,Yara M. Importância da avaliação sorológica pré-transfusional em receptores de sangue |
author_facet |
Carrazzone,Cristina F. V. Brito,Ana Maria de Gomes,Yara M. |
author_sort |
Carrazzone,Cristina F. V. |
title |
Importância da avaliação sorológica pré-transfusional em receptores de sangue |
title_short |
Importância da avaliação sorológica pré-transfusional em receptores de sangue |
title_full |
Importância da avaliação sorológica pré-transfusional em receptores de sangue |
title_fullStr |
Importância da avaliação sorológica pré-transfusional em receptores de sangue |
title_full_unstemmed |
Importância da avaliação sorológica pré-transfusional em receptores de sangue |
title_sort |
importância da avaliação sorológica pré-transfusional em receptores de sangue |
description |
A triagem sorológica em doadores de sangue, não possibilita segurança de 100% quanto à possibilidade de transmissão de agentes infecto-contagiosos. O Ministério da Saúde determina a realização de testes para sífilis, hepatite B e C, HIV, doença de Chagas, HTLV I/II e malária nas áreas endêmicas, em todas as unidades de sangue coletadas no Brasil. A amostra do doador deve ficar armazenada por um período mínimo de seis meses. Com relação aos receptores de sangue, o Ministério determina a realização de testes imuno-hematológicos pré-transfusionais tais como classificação ABO/Rh, pesquisa de anticorpos irregulares e testes de compatibilidade. Nesse caso, a amostra do receptor deve ficar armazenada por um período de dez dias. Considerando que algumas patologias testadas, quando não detectadas no doador, podem ser transmitidas e cursar durante décadas sem apresentar sintomas, um estudo de provas entre receptores e seus respectivos doadores fica comprometido. Um recente estudo no Brasil, envolvendo receptores sem passado transfusional, eventual e politransfundidos mostrou uma importante prevalência de patologias que podem ser transmitidas pelo sangue. O estudo revelou também que uma elevada percentagem dos receptores que apresentaram reatividade não tinha conhecimento prévio à transfusão do seu estado sorológico. A segurança transfusional e a importância da aplicação de testes sorológicos em receptores de sangue antes da transfusão são pontos discutidos na presente revisão. |
publisher |
Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular |
publishDate |
2004 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842004000200005 |
work_keys_str_mv |
AT carrazzonecristinafv importanciadaavaliacaosorologicapretransfusionalemreceptoresdesangue AT britoanamariade importanciadaavaliacaosorologicapretransfusionalemreceptoresdesangue AT gomesyaram importanciadaavaliacaosorologicapretransfusionalemreceptoresdesangue |
_version_ |
1756423390420271104 |