Crianças pequenas no processo de significação sobre borboletas: como utilizam as linguagens?

Neste trabalho discute-se, a partir do referencial de Vigotski, como ocorreu o processo de significação sobre borboletas em duas crianças de quatro anos, que se diferenciam de modo contrastante pelas formas de utilizarem as linguagens: um menino que desenhava muito e falava pouco, e uma menina que falava muito e desenhava pouco. Levar em conta as duas formas de expressão permitiu a constatação de que, nos dois casos, houve internalização de conhecimentos. Considera-se que só foi possível fazer essas constatações em decorrência do cuidado metodológico de "dar voz" às crianças por meio de linguagens diferentes, o que possibilitou que tanto a menina como o menino pudessem atribuir significados aos insetos estudados. A partir desta análise, são apontadas algumas das condições necessárias para o desenvolvimento de atividades de ciências com o público infantil.

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Bibliographic Details
Main Authors: Dominguez,Celi Rodrigues Chaves, Trivelato,Silvia Luzia Frateschi
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru. 2014
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132014000300687
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spelling oai:scielo:S1516-731320140003006872015-10-09Crianças pequenas no processo de significação sobre borboletas: como utilizam as linguagens?Dominguez,Celi Rodrigues ChavesTrivelato,Silvia Luzia Frateschi Educação infantil Ensino de ciências Linguagem verbal Desenho infantil Metodologia da pesquisa Neste trabalho discute-se, a partir do referencial de Vigotski, como ocorreu o processo de significação sobre borboletas em duas crianças de quatro anos, que se diferenciam de modo contrastante pelas formas de utilizarem as linguagens: um menino que desenhava muito e falava pouco, e uma menina que falava muito e desenhava pouco. Levar em conta as duas formas de expressão permitiu a constatação de que, nos dois casos, houve internalização de conhecimentos. Considera-se que só foi possível fazer essas constatações em decorrência do cuidado metodológico de "dar voz" às crianças por meio de linguagens diferentes, o que possibilitou que tanto a menina como o menino pudessem atribuir significados aos insetos estudados. A partir desta análise, são apontadas algumas das condições necessárias para o desenvolvimento de atividades de ciências com o público infantil.info:eu-repo/semantics/openAccessPrograma de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru.Ciência & Educação (Bauru) v.20 n.3 20142014-09-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132014000300687pt10.1590/1516-73132014000300011
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