Inclusão de uma aluna cega em um curso de licenciatura em Química
A partir do ingresso de uma aluna cega no curso de licenciatura em Química de uma universidade pública, foi desenvolvida a presente reflexão sobre a inclusão de alunos deficientes visuais em cursos superiores de Química. Os docentes deste curso responderam a um questionário no qual expressaram temores e ideias sobre inclusão e iniciativas em sala de aula. Verificou-se que a educação inclusiva neste nível requer a reconstrução do sistema de ensino, com superação de várias barreiras pedagógicas. A maioria dos docentes apontou a carência de materiais didáticos e o despreparo para a interação com as necessidades específicas como causa principal da dificuldade na formação da discente cega. Apesar disso, a presença e a convivência desta aluna com os colegas contribuem para a formação de professores mais capacitados para lidar com as diferença, por vivenciarem o processo de inclusão e, dessa forma, acreditarem que isso é possível e viável.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru.
2013
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oai:scielo:S1516-731320130001000092013-03-25Inclusão de uma aluna cega em um curso de licenciatura em QuímicaRegiani,Anelise MariaMól,Gerson de Souza Deficiente visual Necessidade educacional especial Ensino Superior Ensino de Química Inclusão A partir do ingresso de uma aluna cega no curso de licenciatura em Química de uma universidade pública, foi desenvolvida a presente reflexão sobre a inclusão de alunos deficientes visuais em cursos superiores de Química. Os docentes deste curso responderam a um questionário no qual expressaram temores e ideias sobre inclusão e iniciativas em sala de aula. Verificou-se que a educação inclusiva neste nível requer a reconstrução do sistema de ensino, com superação de várias barreiras pedagógicas. A maioria dos docentes apontou a carência de materiais didáticos e o despreparo para a interação com as necessidades específicas como causa principal da dificuldade na formação da discente cega. Apesar disso, a presença e a convivência desta aluna com os colegas contribuem para a formação de professores mais capacitados para lidar com as diferença, por vivenciarem o processo de inclusão e, dessa forma, acreditarem que isso é possível e viável.info:eu-repo/semantics/openAccessPrograma de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru.Ciência & Educação (Bauru) v.19 n.1 20132013-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132013000100009pt10.1590/S1516-73132013000100009 |
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