Avaliação da qualidade óssea mediante parâmetros morfométricos, bioquímicos e biomecânicos em frangos de corte
Objetivou-se determinar aspectos bioquímicos, morfométricos e biomecânicos dos fêmures de frangos de corte. Utilizaram-se 600 pintos de 1 dia de idade, machos e fêmeas, de três híbridos (Hb1 e Hb2 - UFV e Hb3 - comercial). As aves foram alimentadas à vontade com rações para as fases inicial (1 a 21 dias), de crescimento (22 a 35 dias) e final (36 a 42 dias). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 × 2, composto de três cruzamentos e dois sexos, cinco repetições e dez aves por unidade experimental (boxe). Avaliaram-se no fêmur o peso, o comprimento, a área da seção transversal, o momento de inércia, a carga máxima na flexão, a tenacidade e resistência à flexão, o conteúdo de proteínas colagenosas e não-colagenosas e o peso vivo das aves. Aos 21, 28, 35 e 42 dias de idade, foram amostrados aleatoriamente um macho e uma fêmea por boxe, num total de cinco boxes por híbrido. Entre híbridos, Hb3 apresentou maior peso vivo em todas as idades e, entre sexos, os machos foram mais pesados. A força máxima na flexão foi maior para os machos e, para os híbridos, Hb3 foi maior que Hb1 e igual a Hb2 aos 42 dias. O piores resultados de tenacidade e resistência à flexão foram observados nos machos híbridos Hb2, que não diferiram dos Hb3 quanto à resistência à flexão aos 42 dias nem quanto à tenacidade medida em todas as idades, o que caracteriza baixa qualidade óssea dos híbridos Hb3 e machos. Devem-se considerar aspectos biomecânicos como tenacidade e resistência à flexão para corrigir e evitar o aparecimento das desordens ósseas provenientes do aumento de peso em frangos de corte.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Zootecnia
2010
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oai:scielo:S1516-359820100004000112010-08-31Avaliação da qualidade óssea mediante parâmetros morfométricos, bioquímicos e biomecânicos em frangos de corteBarbosa,Anderson de AlmeidaMoraes,George Henrique Kling deTorres,Robledo de AlmeidaReis,Denise Torres da CruzRodrigues,Conrado de SouzaMüller,Elisa Sialino fêmur híbridos minerais sexo Objetivou-se determinar aspectos bioquímicos, morfométricos e biomecânicos dos fêmures de frangos de corte. Utilizaram-se 600 pintos de 1 dia de idade, machos e fêmeas, de três híbridos (Hb1 e Hb2 - UFV e Hb3 - comercial). As aves foram alimentadas à vontade com rações para as fases inicial (1 a 21 dias), de crescimento (22 a 35 dias) e final (36 a 42 dias). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 × 2, composto de três cruzamentos e dois sexos, cinco repetições e dez aves por unidade experimental (boxe). Avaliaram-se no fêmur o peso, o comprimento, a área da seção transversal, o momento de inércia, a carga máxima na flexão, a tenacidade e resistência à flexão, o conteúdo de proteínas colagenosas e não-colagenosas e o peso vivo das aves. Aos 21, 28, 35 e 42 dias de idade, foram amostrados aleatoriamente um macho e uma fêmea por boxe, num total de cinco boxes por híbrido. Entre híbridos, Hb3 apresentou maior peso vivo em todas as idades e, entre sexos, os machos foram mais pesados. A força máxima na flexão foi maior para os machos e, para os híbridos, Hb3 foi maior que Hb1 e igual a Hb2 aos 42 dias. O piores resultados de tenacidade e resistência à flexão foram observados nos machos híbridos Hb2, que não diferiram dos Hb3 quanto à resistência à flexão aos 42 dias nem quanto à tenacidade medida em todas as idades, o que caracteriza baixa qualidade óssea dos híbridos Hb3 e machos. Devem-se considerar aspectos biomecânicos como tenacidade e resistência à flexão para corrigir e evitar o aparecimento das desordens ósseas provenientes do aumento de peso em frangos de corte.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de ZootecniaRevista Brasileira de Zootecnia v.39 n.4 20102010-04-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982010000400011pt10.1590/S1516-35982010000400011 |
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