Desempenho e composição da carcaça de cordeiros deslanados terminados em confinamento com diferentes dietas
Este trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar os efeitos da alimentação e do genótipo sobre as características quantitativas de carcaça de cordeiros terminados em confinamento e estimar sua margem bruta. Foram utilizados 18 cordeiros de cada genótipo: Morada Nova, Santa Inês e mestiços Dorper × Santa Inês. As rações foram constituídas de 2,5 Mcal EM/kg MS e 2,94 Mcal EM/kg MS. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 × 2. As dietas influenciaram o ganho de peso diário, o peso de corpo vazio, o escore corporal, a eficiência alimentar e o tempo de confinamento, enquanto o genótipo promoveu diferenças em todas as variáveis estudadas. A densidade calórica das dietas influenciou os rendimentos biológicos, de carcaça quente e fria, esses dois últimos influenciados pelos genótipos. A dieta mais energética (2,94 Mcal EM/kgMS) proporcionou maiores pesos absolutos de pescoço, paleta, costela, lombo e perna, porém, em valores relativos, cordeiros alimentados com diferentes níveis energéticos não diferiram quanto a essas características, independentemente do nível energético da dieta. Os rendimentos percentuais dos cortes foram influenciados pelos genótipos, exceto o corte pescoço. Os pesos de todos os cortes foram influenciados pelos genótipos. A maior margem bruta de carcaça foi obtida com ração de maior nível energético.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Zootecnia
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982010000200020 |
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Summary: | Este trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar os efeitos da alimentação e do genótipo sobre as características quantitativas de carcaça de cordeiros terminados em confinamento e estimar sua margem bruta. Foram utilizados 18 cordeiros de cada genótipo: Morada Nova, Santa Inês e mestiços Dorper × Santa Inês. As rações foram constituídas de 2,5 Mcal EM/kg MS e 2,94 Mcal EM/kg MS. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 × 2. As dietas influenciaram o ganho de peso diário, o peso de corpo vazio, o escore corporal, a eficiência alimentar e o tempo de confinamento, enquanto o genótipo promoveu diferenças em todas as variáveis estudadas. A densidade calórica das dietas influenciou os rendimentos biológicos, de carcaça quente e fria, esses dois últimos influenciados pelos genótipos. A dieta mais energética (2,94 Mcal EM/kgMS) proporcionou maiores pesos absolutos de pescoço, paleta, costela, lombo e perna, porém, em valores relativos, cordeiros alimentados com diferentes níveis energéticos não diferiram quanto a essas características, independentemente do nível energético da dieta. Os rendimentos percentuais dos cortes foram influenciados pelos genótipos, exceto o corte pescoço. Os pesos de todos os cortes foram influenciados pelos genótipos. A maior margem bruta de carcaça foi obtida com ração de maior nível energético. |
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