Rebrota de Lotus spp. de diferentes hábitos de crescimento

Este trabalho foi realizado com o objetivo de comparar cultivares de Lotus spp. de diferentes hábitos de crescimento (L. corniculatus: São Gabriel - semi-ereto; ARS2620 - prostrado; L. uliginosus: cv. Maku - decumbente) cultivados em vasos e submetidos a diferentes alturas (4 - 8 cm) e freqüências (quinzenal - mensal) de corte do 95º ao 233º dia de idade. As maiores produções de massa seca (g/planta) foram obtidas com cortes mensais a 8 cm (Maku = 13,3; S. Gabriel = 11,5; ARS2620 = 7,3). Em níveis intermediários (mensal - 4 cm; quinzenal - 8 cm), o cultivar Maku foi superior aos demais, enquanto, em cortes quinzenais (4 cm), não houve diferença entre os cultivares. O cultivar ARS2620 apresentou menor estatura e maior cobertura verde residual após os cortes. Na condição residual após o último corte, o cultivar Maku superou os demais quanto ao diâmetro da coroa e às produções de MS da raiz primária, subterrânea, aérea e de sóboles. Todos os cultivares foram favorecidos pelo manejo menos intenso, mas apresentaram mecanismos compensatórios ao serem manejados com cortes baixos em menor freqüência ou com cortes freqüentes, mas menos intensos. Os três cultivares apresentaram caules subterrâneos sobolíferos. A sobrevivência do cultivar São Gabriel e o sistema subterrâneo de Lotus spp. foram comprometidos em cortes intensos e freqüentes.

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Bibliographic Details
Main Authors: Maroso,Rita Poles, Scheffer-Basso,Simone Meredith, Carneiro,Cercí Maria
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Zootecnia 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982007000700010
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Description
Summary:Este trabalho foi realizado com o objetivo de comparar cultivares de Lotus spp. de diferentes hábitos de crescimento (L. corniculatus: São Gabriel - semi-ereto; ARS2620 - prostrado; L. uliginosus: cv. Maku - decumbente) cultivados em vasos e submetidos a diferentes alturas (4 - 8 cm) e freqüências (quinzenal - mensal) de corte do 95º ao 233º dia de idade. As maiores produções de massa seca (g/planta) foram obtidas com cortes mensais a 8 cm (Maku = 13,3; S. Gabriel = 11,5; ARS2620 = 7,3). Em níveis intermediários (mensal - 4 cm; quinzenal - 8 cm), o cultivar Maku foi superior aos demais, enquanto, em cortes quinzenais (4 cm), não houve diferença entre os cultivares. O cultivar ARS2620 apresentou menor estatura e maior cobertura verde residual após os cortes. Na condição residual após o último corte, o cultivar Maku superou os demais quanto ao diâmetro da coroa e às produções de MS da raiz primária, subterrânea, aérea e de sóboles. Todos os cultivares foram favorecidos pelo manejo menos intenso, mas apresentaram mecanismos compensatórios ao serem manejados com cortes baixos em menor freqüência ou com cortes freqüentes, mas menos intensos. Os três cultivares apresentaram caules subterrâneos sobolíferos. A sobrevivência do cultivar São Gabriel e o sistema subterrâneo de Lotus spp. foram comprometidos em cortes intensos e freqüentes.