Prevalência de tontura na terceira idade
Objetivo aferir a prevalência de tontura em idosos participantes de um grupo de convivência do Sistema Único de Saúde localizado em centro de especialidades e assistência à saúde do idoso no município de Natal-RN. Métodos estudo prospectivo. Para estatística, utilizou-se análise descritiva dos dados. Resultados foram entrevistados 50 idosos, com idades entre 60 e 88 anos. A prevalência de tontura nesta população foi de 74%. Destes, 35,1% apresentavam apenas vertigem; 13,5% apresentavam vertigem associada a outro tipo de tontura; 24,3% apresentavam desequilíbrio; 8,1% flutuação; 16,2% pré-síncope; e 2,7% flutuação e pré-síncope. Em relação à duração da tontura, 48,6% tinham duração de segundos. Quanto à presença de sintomas otoneurológicos associados, 48,64% referiram sintomas neurovegetativos, 56,8% tinham zumbido, 56,8% apresentavam hipoacusia e 43,2% apresentavam plenitude aural. Referente a outras alterações, 10,8% não usava óculos; 2,7% usavam aparelho auditivo e 8,1% usavam bengalas, 48% tinham 2 ou mais doenças associadas e 40% faziam uso de 3 ou mais medicamentos ao dia. Comparando-se os pacientes com tontura e os sem tontura, achou-se RP de 0,947 para número de comorbidades e 0,971 para número de medicamentos. Na comparação entre idosos com vertigem e outros tipos de tontura, achou-se RP de 1,197 para zumbido, 1,050 para plenitude aural, 2,111 para sintomas neurovegetativos, 0,480 para duração da tontura, 0,528 para número de comorbidades e 0,758 para número de medicamentos. Conclusão conclui-se que a tontura é um sintoma bastante prevalente no idoso da comunidade assim como a presença de co-morbidades e uso de vários medicamentos.
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ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial
2014
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oai:scielo:S1516-184620140003007392014-08-07Prevalência de tontura na terceira idadeFerreira,Lidiane Maria de Brito MacedoRibeiro,Karyna Mirelly Oliveira Bezerra de FigueiredoPestana,André Luiz da SilvaLima,Kenio Costa de Idoso Prevalência Tontura Objetivo aferir a prevalência de tontura em idosos participantes de um grupo de convivência do Sistema Único de Saúde localizado em centro de especialidades e assistência à saúde do idoso no município de Natal-RN. Métodos estudo prospectivo. Para estatística, utilizou-se análise descritiva dos dados. Resultados foram entrevistados 50 idosos, com idades entre 60 e 88 anos. A prevalência de tontura nesta população foi de 74%. Destes, 35,1% apresentavam apenas vertigem; 13,5% apresentavam vertigem associada a outro tipo de tontura; 24,3% apresentavam desequilíbrio; 8,1% flutuação; 16,2% pré-síncope; e 2,7% flutuação e pré-síncope. Em relação à duração da tontura, 48,6% tinham duração de segundos. Quanto à presença de sintomas otoneurológicos associados, 48,64% referiram sintomas neurovegetativos, 56,8% tinham zumbido, 56,8% apresentavam hipoacusia e 43,2% apresentavam plenitude aural. Referente a outras alterações, 10,8% não usava óculos; 2,7% usavam aparelho auditivo e 8,1% usavam bengalas, 48% tinham 2 ou mais doenças associadas e 40% faziam uso de 3 ou mais medicamentos ao dia. Comparando-se os pacientes com tontura e os sem tontura, achou-se RP de 0,947 para número de comorbidades e 0,971 para número de medicamentos. Na comparação entre idosos com vertigem e outros tipos de tontura, achou-se RP de 1,197 para zumbido, 1,050 para plenitude aural, 2,111 para sintomas neurovegetativos, 0,480 para duração da tontura, 0,528 para número de comorbidades e 0,758 para número de medicamentos. Conclusão conclui-se que a tontura é um sintoma bastante prevalente no idoso da comunidade assim como a presença de co-morbidades e uso de vários medicamentos. info:eu-repo/semantics/openAccessABRAMO Associação Brasileira de Motricidade OrofacialRevista CEFAC v.16 n.3 20142014-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462014000300739pt10.1590/1982-021620142913 |
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