Qualidade de vida relacionada à voz de professores universitários

OBJETIVO: observar a qualidade de vida relacionada à voz dos docentes da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), além de descrever seus conhecimentos referentes à saúde vocal, fornecendo assim, dados que possam motivar futuras ações para prevenção e tratamento da disfonia. MÉTODOS: foram utilizados o Protocolo de Qualidade de Vida em Voz (QVV) e um questionário que investigou sintomas vocais, uso da voz e atitudes diante dos sintomas. RESULTADOS: registrou-se que 82% dos docentes participantes atingiram escores iguais a 100 para o domínio sócio-emocional, 38% para o domínio físico e 38% para o escore total. Uma grande parte (31%) considera sua voz "muito boa", mas deve-se considerar que 26% dos entrevistados não avaliaram sua voz. Com relação às atitudes que os docentes tomam frente a um problema vocal, 53% relatam diminuir o uso da voz. Os sintomas de maior incidência relatados pelos docentes foram garganta seca, tosse e perda de voz. CONCLUSÃO: o presente estudo mostrou relatos de satisfação vocal e alto índice de qualidade de vida, porém observou-se uma prevalência elevada de sintomas vocais, demonstrando a necessidade de ações preventivas e de orientação vocal para esses professores.

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Bibliographic Details
Main Authors: Fabrício,Mariana Zerbetto, Kasama,Silvia Tieko, Martinez,Edson Zangiacomi
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462010000200015
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Description
Summary:OBJETIVO: observar a qualidade de vida relacionada à voz dos docentes da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), além de descrever seus conhecimentos referentes à saúde vocal, fornecendo assim, dados que possam motivar futuras ações para prevenção e tratamento da disfonia. MÉTODOS: foram utilizados o Protocolo de Qualidade de Vida em Voz (QVV) e um questionário que investigou sintomas vocais, uso da voz e atitudes diante dos sintomas. RESULTADOS: registrou-se que 82% dos docentes participantes atingiram escores iguais a 100 para o domínio sócio-emocional, 38% para o domínio físico e 38% para o escore total. Uma grande parte (31%) considera sua voz "muito boa", mas deve-se considerar que 26% dos entrevistados não avaliaram sua voz. Com relação às atitudes que os docentes tomam frente a um problema vocal, 53% relatam diminuir o uso da voz. Os sintomas de maior incidência relatados pelos docentes foram garganta seca, tosse e perda de voz. CONCLUSÃO: o presente estudo mostrou relatos de satisfação vocal e alto índice de qualidade de vida, porém observou-se uma prevalência elevada de sintomas vocais, demonstrando a necessidade de ações preventivas e de orientação vocal para esses professores.