Atualidades do "rochedo" freudiano: o "primeiro homem grávido"
RESUMO: A partir do caso, divulgado pela mídia, de Thomas Beatie, o "primeiro homem grávido", revisitamos interrogações freudianas sobre o "fator" da diferença sexual e as dificuldades encontradas pela análise no ponto de limite do "rochedo" identificado por Freud. Detectamos, neste caso, um possível eco da "recusa do feminino", em particular na produção da expressão "homem grávido", grafado com "o". Concomitantemente, o "rochedo" se revela em sua função de dobradiça entre a reatualização dos conflitos psíquicos do passado, o tratamento dado a isso e a abertura ética promovida por Freud de um posicionamento do sujeito face à experiência da diferença sexual, tornada acessível pela análise.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
2016
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982016000100009 |
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Summary: | RESUMO: A partir do caso, divulgado pela mídia, de Thomas Beatie, o "primeiro homem grávido", revisitamos interrogações freudianas sobre o "fator" da diferença sexual e as dificuldades encontradas pela análise no ponto de limite do "rochedo" identificado por Freud. Detectamos, neste caso, um possível eco da "recusa do feminino", em particular na produção da expressão "homem grávido", grafado com "o". Concomitantemente, o "rochedo" se revela em sua função de dobradiça entre a reatualização dos conflitos psíquicos do passado, o tratamento dado a isso e a abertura ética promovida por Freud de um posicionamento do sujeito face à experiência da diferença sexual, tornada acessível pela análise. |
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