Conservação in vitro de Cochlospermum regium (Schrank) pilg.- cochlospermaceae sob regime de crescimento mínimo
Cochlospermum regium é uma planta de áreas de cerrado, caatinga e pantanal. Na medicina popular é conhecida por "algodão-do-campo" e suas raízes são utilizadas para o tratamento de infecções uterinas, intestinais, gastrite, úlceras e artrite. Atualmente, o extrativismo e a destruição dos habitats naturais colocaram o algodão-do-campo na lista de espécies medicinais nativas prioritárias para conservação ex situ. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para a conservação in vitro do algodão-do-campo e fornecer subsídios para estudos de micropropagação da espécie. Sementes de algodão-do-campo foram testadas quanto à germinação in vitro pela escarificação ou não das sementes em ácido sulfúrico e inoculação em meio de cultura MS. Para a conservação in vitro, segmentos nodais retirados das plântulas germinadas in vitro foram avaliados por 90 dias sob três regimes de temperatura (10, 20, e 25ºC) e em três concentrações de meio WPM (½, ¾ e pleno). Verificou-se que sementes escarificadas apresentaram percentual de germinação in vitro de 93,3% aos 30 dias, valor significativamente superior aos 13,3% observados nas sementes não escarificadas. A conservação da espécie in vitro mostrou-se viável, desde que as culturas sejam mantidas em câmara de crescimento a 20ºC em meio de cultivo ½WPM. Sob estas condições os explantes mantiveram um crescimento mínimo e percentual de sobrevivência de 100%, após três meses de avaliação.
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Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais
2009
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oai:scielo:S1516-057220090002000122012-02-29Conservação in vitro de Cochlospermum regium (Schrank) pilg.- cochlospermaceae sob regime de crescimento mínimoCamillo,J.Scherwinski-Pereira,J.E.Vieira,R.F.Peixoto,J.R. Algodão-do-campo conservação in vitro micropropagação germinação plantas medicinais Cochlospermum regium é uma planta de áreas de cerrado, caatinga e pantanal. Na medicina popular é conhecida por "algodão-do-campo" e suas raízes são utilizadas para o tratamento de infecções uterinas, intestinais, gastrite, úlceras e artrite. Atualmente, o extrativismo e a destruição dos habitats naturais colocaram o algodão-do-campo na lista de espécies medicinais nativas prioritárias para conservação ex situ. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para a conservação in vitro do algodão-do-campo e fornecer subsídios para estudos de micropropagação da espécie. Sementes de algodão-do-campo foram testadas quanto à germinação in vitro pela escarificação ou não das sementes em ácido sulfúrico e inoculação em meio de cultura MS. Para a conservação in vitro, segmentos nodais retirados das plântulas germinadas in vitro foram avaliados por 90 dias sob três regimes de temperatura (10, 20, e 25ºC) e em três concentrações de meio WPM (½, ¾ e pleno). Verificou-se que sementes escarificadas apresentaram percentual de germinação in vitro de 93,3% aos 30 dias, valor significativamente superior aos 13,3% observados nas sementes não escarificadas. A conservação da espécie in vitro mostrou-se viável, desde que as culturas sejam mantidas em câmara de crescimento a 20ºC em meio de cultivo ½WPM. Sob estas condições os explantes mantiveram um crescimento mínimo e percentual de sobrevivência de 100%, após três meses de avaliação.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de Plantas MedicinaisRevista Brasileira de Plantas Medicinais v.11 n.2 20092009-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722009000200012pt10.1590/S1516-05722009000200012 |
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Cochlospermum regium é uma planta de áreas de cerrado, caatinga e pantanal. Na medicina popular é conhecida por "algodão-do-campo" e suas raízes são utilizadas para o tratamento de infecções uterinas, intestinais, gastrite, úlceras e artrite. Atualmente, o extrativismo e a destruição dos habitats naturais colocaram o algodão-do-campo na lista de espécies medicinais nativas prioritárias para conservação ex situ. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para a conservação in vitro do algodão-do-campo e fornecer subsídios para estudos de micropropagação da espécie. Sementes de algodão-do-campo foram testadas quanto à germinação in vitro pela escarificação ou não das sementes em ácido sulfúrico e inoculação em meio de cultura MS. Para a conservação in vitro, segmentos nodais retirados das plântulas germinadas in vitro foram avaliados por 90 dias sob três regimes de temperatura (10, 20, e 25ºC) e em três concentrações de meio WPM (½, ¾ e pleno). Verificou-se que sementes escarificadas apresentaram percentual de germinação in vitro de 93,3% aos 30 dias, valor significativamente superior aos 13,3% observados nas sementes não escarificadas. A conservação da espécie in vitro mostrou-se viável, desde que as culturas sejam mantidas em câmara de crescimento a 20ºC em meio de cultivo ½WPM. Sob estas condições os explantes mantiveram um crescimento mínimo e percentual de sobrevivência de 100%, após três meses de avaliação. |
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