Recomendações para alimentação complementar de crianças menores de dois anos
O presente estudo teve por objetivo revisar as recomendações atuais sobre a alimentação complementar de crianças menores de dois anos a partir da pesquisa em banco de dados - SciELO, MedLine e Lilacs - e de publicações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Utilizou-se o descritor desmame ou weaning e definiram-se os limites de crianças de 0 a 23 meses, período de publicação de 2002 a 2006 e idioma de redação em português, inglês e espanhol. Nos últimos anos acumularam-se evidências científicas sobre a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses, da alimentação complementar oportuna e da manutenção do aleitamento materno até os dois anos ou mais. A alimentação complementar adequada deve compreender alimentos ricos em energia, proteína e micronutrientes, sem contaminação, sem excesso de sal ou condimentos, em quantidade apropriada, fáceis de preparar, assegurando-se a consistência e a densidade energética adequadas. A família tem papel decisivo na formação de novos hábitos, no autocontrole da ingestão alimentar e na formação de um padrão de comportamento alimentar que pode ser adequado ou não. A introdução da alimentação complementar é uma etapa crítica e vários são os prejuízos do aleitamento artificial e da introdução precoce e/ou inadequada dos alimentos. Aos profissionais da saúde cabe orientar os pais quanto às práticas da alimentação complementar apropriada e orientar as ações governamentais, tendo como objetivo máximo o crescimento e o desenvolvimento pleno das crianças menores de dois anos.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732010000300015 |
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Summary: | O presente estudo teve por objetivo revisar as recomendações atuais sobre a alimentação complementar de crianças menores de dois anos a partir da pesquisa em banco de dados - SciELO, MedLine e Lilacs - e de publicações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Utilizou-se o descritor desmame ou weaning e definiram-se os limites de crianças de 0 a 23 meses, período de publicação de 2002 a 2006 e idioma de redação em português, inglês e espanhol. Nos últimos anos acumularam-se evidências científicas sobre a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses, da alimentação complementar oportuna e da manutenção do aleitamento materno até os dois anos ou mais. A alimentação complementar adequada deve compreender alimentos ricos em energia, proteína e micronutrientes, sem contaminação, sem excesso de sal ou condimentos, em quantidade apropriada, fáceis de preparar, assegurando-se a consistência e a densidade energética adequadas. A família tem papel decisivo na formação de novos hábitos, no autocontrole da ingestão alimentar e na formação de um padrão de comportamento alimentar que pode ser adequado ou não. A introdução da alimentação complementar é uma etapa crítica e vários são os prejuízos do aleitamento artificial e da introdução precoce e/ou inadequada dos alimentos. Aos profissionais da saúde cabe orientar os pais quanto às práticas da alimentação complementar apropriada e orientar as ações governamentais, tendo como objetivo máximo o crescimento e o desenvolvimento pleno das crianças menores de dois anos. |
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