Carotenóides: uma possível proteção contra o desenvolvimento de câncer

Este artigo discute as possibilidades de proteção contra o desenvolvimento do câncer, proporcionadas por carotenóides provenientes da alimentação, com base em uma revisão da literatura. Os carotenóides têm demonstrado uma ação protetora contra a carcinogênese, tanto em estudos in vitro como in vivo, com animais e humanos. Entre eles, a beta-criptoxantina, a fucoxantina, a astaxantina, a capsantina, a crocetina e o fitoeno, têm sido pouco explorados, e a literatura ainda se mostra extremamente limitada e pouco conclusiva. Estudos experimentais com humanos demonstraram não haver efeito, ou efeito reverso, do beta-caroteno, no entanto, não incluíram anteriormente variáveis intervenientes e interativas que deveriam ter sido controladas. A partir da evidência científica, baseada em estudos epidemiológicos e ensaios experimentais recentes, e da elucidação dos mecanismos de atuação de fitoquímicos relacionados à maior proteção contra o câncer, conclui-se que a alimentação rica em carotenóides provenientes das frutas, legumes e verduras, representa um possível fator de proteção contra o desenvolvimento do câncer.

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Main Author: Gomes,Fabio da Silva
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de Campinas 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732007000500009
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spelling oai:scielo:S1415-527320070005000092007-11-26Carotenóides: uma possível proteção contra o desenvolvimento de câncerGomes,Fabio da Silva alimentação carotenóides frutas neoplasias quimioprevenção vegetais Este artigo discute as possibilidades de proteção contra o desenvolvimento do câncer, proporcionadas por carotenóides provenientes da alimentação, com base em uma revisão da literatura. Os carotenóides têm demonstrado uma ação protetora contra a carcinogênese, tanto em estudos in vitro como in vivo, com animais e humanos. Entre eles, a beta-criptoxantina, a fucoxantina, a astaxantina, a capsantina, a crocetina e o fitoeno, têm sido pouco explorados, e a literatura ainda se mostra extremamente limitada e pouco conclusiva. Estudos experimentais com humanos demonstraram não haver efeito, ou efeito reverso, do beta-caroteno, no entanto, não incluíram anteriormente variáveis intervenientes e interativas que deveriam ter sido controladas. A partir da evidência científica, baseada em estudos epidemiológicos e ensaios experimentais recentes, e da elucidação dos mecanismos de atuação de fitoquímicos relacionados à maior proteção contra o câncer, conclui-se que a alimentação rica em carotenóides provenientes das frutas, legumes e verduras, representa um possível fator de proteção contra o desenvolvimento do câncer.info:eu-repo/semantics/openAccessPontifícia Universidade Católica de CampinasRevista de Nutrição v.20 n.5 20072007-10-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732007000500009pt10.1590/S1415-52732007000500009
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