Energia alternativa de biomassa: bioetanol a partir da casca e da polpa de banana

A conversão de biomassas agroindustriais em bioetanol com consequente valorização de rejeitos e resíduos, tem sido objeto de estudos de várias pesquisas realizadas no Brasil e no mundo. Neste trabalho foi avaliada a potencialidade do uso da polpa e da casca da banana (Musa cavendishii ), tanto in natura como previamente hidrolisada por ácido e enzimas, como substrato da fermentação alcoólica. Os rendimentos médios em bioetanol (em base úmida de biomassa) obtidos com a polpa (0,48 ± 0,05 g g-1) e com a casca (0,34 ± 0,11 g g-1), ambos in natura, possibilitaram a eficiência do processo de conversão, da ordem de 95% do rendimento teórico. A produtividade máxima alcançada em bioetanol foi de 3,0 ± 0,7 g L-1 h-1 com o uso da polpa e de 1,32 ± 0,03 g L-1 h-1 com a casca. Nas condições operacionais avaliadas o pretratamento dos resíduos com ácido sulfúrico não é recomendado para a produção de bioetanol.

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Bibliographic Details
Main Authors: Souza,Ozair, Schulz,Marco A., Fischer,Gustavo A. A., Wagner,Theodoro M., Sellin,Noeli
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662012000800015
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Summary:A conversão de biomassas agroindustriais em bioetanol com consequente valorização de rejeitos e resíduos, tem sido objeto de estudos de várias pesquisas realizadas no Brasil e no mundo. Neste trabalho foi avaliada a potencialidade do uso da polpa e da casca da banana (Musa cavendishii ), tanto in natura como previamente hidrolisada por ácido e enzimas, como substrato da fermentação alcoólica. Os rendimentos médios em bioetanol (em base úmida de biomassa) obtidos com a polpa (0,48 ± 0,05 g g-1) e com a casca (0,34 ± 0,11 g g-1), ambos in natura, possibilitaram a eficiência do processo de conversão, da ordem de 95% do rendimento teórico. A produtividade máxima alcançada em bioetanol foi de 3,0 ± 0,7 g L-1 h-1 com o uso da polpa e de 1,32 ± 0,03 g L-1 h-1 com a casca. Nas condições operacionais avaliadas o pretratamento dos resíduos com ácido sulfúrico não é recomendado para a produção de bioetanol.