Inserção das Estratégias Cognitivo-Comportamentais no CAPS Álcool e Drogas
Resumo Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção de psicólogos que trabalham em Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas sobre a inserção de estratégias das terapias cognitivo-comportamentais para o tratamento de dependência de álcool e outras drogas em sua prática. Foi realizado um estudo qualitativo de caráter exploratório, por meio de entrevistas com 16 psicólogos que atuam no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Os dados coletados foram analisados por meio da análise de conteúdo temática de Bardin. Os resultados apontam que, na percepção dos psicólogos, essas estratégias são passíveis de serem adotadas por esses centros e conferem bons resultados ao tratamento, embora haja limitações na formação especializada em terapia cognitivo-comportamental para lidar com a dependência de drogas entre os participantes. São discutidas a contribuição dessas terapias para a prática baseada em evidências no serviço público no que se refere ao monitoramento e avaliação de resultados, bem como sua relação compatível com a estratégia de redução de danos e com a lógica do tratamento psicossocial. Apesar das terapias cognitivo-comportamentais serem reconhecidas em outros países como intervenções bem embasadas cientificamente e apresentarem características importantes para a saúde pública, persistem obstáculos para a adoção destas ferramentas no tratamento da dependência de álcool e outras drogas nos serviços de saúde mental no Brasil.
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Published: |
Conselho Federal de Psicologia
2022
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oai:scielo:S1414-989320220001002532022-12-06Inserção das Estratégias Cognitivo-Comportamentais no CAPS Álcool e DrogasAlmeida,Érica Aparecida Schefer deSartes,Laisa Marcorela AndreoliSouza,Karine Soriana Silva de Serviços de Saúde Mental Transtornos relacionados ao Uso de Substâncias Terapia Cognitiva Resumo Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção de psicólogos que trabalham em Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas sobre a inserção de estratégias das terapias cognitivo-comportamentais para o tratamento de dependência de álcool e outras drogas em sua prática. Foi realizado um estudo qualitativo de caráter exploratório, por meio de entrevistas com 16 psicólogos que atuam no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Os dados coletados foram analisados por meio da análise de conteúdo temática de Bardin. Os resultados apontam que, na percepção dos psicólogos, essas estratégias são passíveis de serem adotadas por esses centros e conferem bons resultados ao tratamento, embora haja limitações na formação especializada em terapia cognitivo-comportamental para lidar com a dependência de drogas entre os participantes. São discutidas a contribuição dessas terapias para a prática baseada em evidências no serviço público no que se refere ao monitoramento e avaliação de resultados, bem como sua relação compatível com a estratégia de redução de danos e com a lógica do tratamento psicossocial. Apesar das terapias cognitivo-comportamentais serem reconhecidas em outros países como intervenções bem embasadas cientificamente e apresentarem características importantes para a saúde pública, persistem obstáculos para a adoção destas ferramentas no tratamento da dependência de álcool e outras drogas nos serviços de saúde mental no Brasil.info:eu-repo/semantics/openAccessConselho Federal de PsicologiaPsicologia: Ciência e Profissão v.42 20222022-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932022000100253pt10.1590/1982-3703003239448 |
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