Mulheres em cooperativas rurais virtuais: reflexões sobre gênero e subjetividade
Este artigo busca apresentar uma reflexão sobre gênero e subjetividade, a partir da participação de mulheres em cooperativas rurais virtuais localizadas em municípios da região sul de Santa Catarina. Conforme define a literatura estudada, tal modelo de cooperativa se diferencia do modelo tradicional, pois, entre outros aspectos, não possui sede fixa, reúne um grupo de 20 a 30 agricultores e movimenta uma grande variedade de produtos em pequenas quantidades. Trata-se de uma análise ampliada com base em dados coletados em pesquisa desenvolvida no período de 2011-2012 (PIBIC-UNESC/CNPq). A pesquisa foi qualitativa e os dados foram obtidos por meio da entrevista semiestruturada. Foram entrevistadas dez mulheres, com idades entre 36 e 54 anos, participantes de três cooperativas. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas de acordo com procedimentos da análise de conteúdo. Os resultados e discussão apresentam o processo de formação das cooperativas, a participação e os produtos comercializados pelas cooperadas; além de discorrer sobre a participação de mulheres em cooperativas rurais virtuais, a visibilidade social e o reconhecimento do trabalho feminino. Em grande medida, foi possível verificar que a participação de mulheres em cooperativas possibilitou benefícios não apenas financeiros, pela comercialização da produção, mas também reconhecimento social e subjetivo.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Conselho Federal de Psicologia
2014
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932014000200010 |
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Summary: | Este artigo busca apresentar uma reflexão sobre gênero e subjetividade, a partir da participação de mulheres em cooperativas rurais virtuais localizadas em municípios da região sul de Santa Catarina. Conforme define a literatura estudada, tal modelo de cooperativa se diferencia do modelo tradicional, pois, entre outros aspectos, não possui sede fixa, reúne um grupo de 20 a 30 agricultores e movimenta uma grande variedade de produtos em pequenas quantidades. Trata-se de uma análise ampliada com base em dados coletados em pesquisa desenvolvida no período de 2011-2012 (PIBIC-UNESC/CNPq). A pesquisa foi qualitativa e os dados foram obtidos por meio da entrevista semiestruturada. Foram entrevistadas dez mulheres, com idades entre 36 e 54 anos, participantes de três cooperativas. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas de acordo com procedimentos da análise de conteúdo. Os resultados e discussão apresentam o processo de formação das cooperativas, a participação e os produtos comercializados pelas cooperadas; além de discorrer sobre a participação de mulheres em cooperativas rurais virtuais, a visibilidade social e o reconhecimento do trabalho feminino. Em grande medida, foi possível verificar que a participação de mulheres em cooperativas possibilitou benefícios não apenas financeiros, pela comercialização da produção, mas também reconhecimento social e subjetivo. |
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