Trânsito coletivo e comportamento individual:metáfora de antígona: metáfora de antígona

Este ensaio aborda reflexões sobre trânsito a partir da tragédia de Antígona, de Sófocles. A riqueza e a profundidade dessa tragédia permitem extrair metáforas para orientar debates sobre as situações de conflito que permeiam o cotidiano do trânsito. O texto está estruturado em quatro tópicos; a) a síntese da tragédia, para que possam ser identificados os elementos que orientam as reflexões; b) considerações sobre quem é o outro na tragédia e no espaço do trânsito; c) discussão sobre a articulação entre espaço público e espaço privado no cotidiano do trânsito; e d) diálogo entre aspectos do comportamento individual que permitem desenvolver um comportamento coletivo, demandado pelas múltiplas interações que emergem no espaço público do trânsito. As reflexões sintetizam metáforas que indicam a importância de orientar as ações no trânsito, destacando a compreensão da rede de consequências de decisões e de ações quando negligenciam a interação com o outro e a repercussão para a própria sobrevivência. São indicadas três dimensões dessas reflexões: o conflito pode gerar morte; há diferentes maneiras de compreender as ações de um e de outro personagem; é a reflexão compartilhada que permite incorporar o ponto de vista do outro.

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Bibliographic Details
Main Authors: Soares,Diogo Picchioni, Miolla,Jessica Carla de Souza, Mazuroski Junior,Aristeu, Thielen,Iara Picchioni
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Conselho Federal de Psicologia 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932013000400004
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Summary:Este ensaio aborda reflexões sobre trânsito a partir da tragédia de Antígona, de Sófocles. A riqueza e a profundidade dessa tragédia permitem extrair metáforas para orientar debates sobre as situações de conflito que permeiam o cotidiano do trânsito. O texto está estruturado em quatro tópicos; a) a síntese da tragédia, para que possam ser identificados os elementos que orientam as reflexões; b) considerações sobre quem é o outro na tragédia e no espaço do trânsito; c) discussão sobre a articulação entre espaço público e espaço privado no cotidiano do trânsito; e d) diálogo entre aspectos do comportamento individual que permitem desenvolver um comportamento coletivo, demandado pelas múltiplas interações que emergem no espaço público do trânsito. As reflexões sintetizam metáforas que indicam a importância de orientar as ações no trânsito, destacando a compreensão da rede de consequências de decisões e de ações quando negligenciam a interação com o outro e a repercussão para a própria sobrevivência. São indicadas três dimensões dessas reflexões: o conflito pode gerar morte; há diferentes maneiras de compreender as ações de um e de outro personagem; é a reflexão compartilhada que permite incorporar o ponto de vista do outro.