“A gente fica institucionalizado também!”: cotidiano, saúde mental e processos de trabalho na percepção das equipes de unidades socioeducativas
O artigo pretende descrever as percepções do(a)s trabalhadore(a)s quanto ao cotidiano institucional e suas possíveis correlações com os fatores que geram sofrimento mental e crises no público atendido em sete Centros de Socioeducação (Censes) do Paraná. Utilizou-se como instrumentos de coleta de dados grupos focais, entrevistas e observações participantes, sendo os dados interpretados pelos princípios da hermenêutica. Observou-se uma não padronização das estruturas dos Censes e a percepção dos trabalhadores indicou dinâmicas menos institucionalizadas em estruturas menores. A privação ocupacional pareceu sinalizar o aumento do sofrimento mental do(a)s adolescentes, contrariamente ao acesso a um repertório de atividades significativas, as quais pareceram ser promotoras de saúde mental. Conclui-se que a institucionalização pode gerar sofrimento mental tanto ao(a)s adolescentes quanto às equipes que trabalham nos Censes, sendo a estruturação do cotidiano um de seus determinantes.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
UNESP
2022
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oai:scielo:S1414-328320220001002122022-02-16“A gente fica institucionalizado também!”: cotidiano, saúde mental e processos de trabalho na percepção das equipes de unidades socioeducativasRobert,CassianoStefanello,SabrinaSilva,Milene Zanoni daDitterich,Rafael GomesSantos,Deivisson Vianna Dantas dos Adolescente institucionalizado Saúde mental Atividades cotidianas O artigo pretende descrever as percepções do(a)s trabalhadore(a)s quanto ao cotidiano institucional e suas possíveis correlações com os fatores que geram sofrimento mental e crises no público atendido em sete Centros de Socioeducação (Censes) do Paraná. Utilizou-se como instrumentos de coleta de dados grupos focais, entrevistas e observações participantes, sendo os dados interpretados pelos princípios da hermenêutica. Observou-se uma não padronização das estruturas dos Censes e a percepção dos trabalhadores indicou dinâmicas menos institucionalizadas em estruturas menores. A privação ocupacional pareceu sinalizar o aumento do sofrimento mental do(a)s adolescentes, contrariamente ao acesso a um repertório de atividades significativas, as quais pareceram ser promotoras de saúde mental. Conclui-se que a institucionalização pode gerar sofrimento mental tanto ao(a)s adolescentes quanto às equipes que trabalham nos Censes, sendo a estruturação do cotidiano um de seus determinantes.info:eu-repo/semantics/openAccessUNESPInterface - Comunicação, Saúde, Educação v.26 20222022-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832022000100212pt10.1590/interface.210290 |
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