Supervisão acadêmica do Programa Mais Médicos na Paraíba, Brasil: percepção dos médicos brasileiros e estrangeiros

Esta pesquisa avaliou a supervisão acadêmica do Programa Mais Médicos na Paraíba (PMM-PB), na perspectiva dos supervisionados, e se esta difere entre brasileiros e estrangeiros. Utilizou-se metodologia qualitativa documental e o banco de dados do inquérito conduzido sobre o PMM-PB no período de 2015 a 2016. Respostas fechadas foram analisadas pelo Qui-Quadrado e o Teste Exato de Fisher, considerando nível de significância de 5% (p < 0,05). Na análise qualitativa, usou-se a técnica de análise de conteúdo. A formação acadêmica tem tempo similar entre os grupos; na pós-graduação (Saúde da Família) e na experiência de trabalho (Atenção Primária), havia mais estrangeiros do que brasileiros. A supervisão acadêmica foi avaliada como “muito positiva”, destacando-se relação cordial, fácil acesso ao supervisor, suporte às decisões clínicas e envolvimento no programa; entretanto, sua atuação foi considerada insuficiente para resolver problemas de gestão.

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Bibliographic Details
Main Authors: Cardoso Junior,Ranulfo, Sousa,Eduardo Sérgio Soares
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: UNESP 2020
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832020000200214
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Summary:Esta pesquisa avaliou a supervisão acadêmica do Programa Mais Médicos na Paraíba (PMM-PB), na perspectiva dos supervisionados, e se esta difere entre brasileiros e estrangeiros. Utilizou-se metodologia qualitativa documental e o banco de dados do inquérito conduzido sobre o PMM-PB no período de 2015 a 2016. Respostas fechadas foram analisadas pelo Qui-Quadrado e o Teste Exato de Fisher, considerando nível de significância de 5% (p < 0,05). Na análise qualitativa, usou-se a técnica de análise de conteúdo. A formação acadêmica tem tempo similar entre os grupos; na pós-graduação (Saúde da Família) e na experiência de trabalho (Atenção Primária), havia mais estrangeiros do que brasileiros. A supervisão acadêmica foi avaliada como “muito positiva”, destacando-se relação cordial, fácil acesso ao supervisor, suporte às decisões clínicas e envolvimento no programa; entretanto, sua atuação foi considerada insuficiente para resolver problemas de gestão.