Experiência do ensino integrado ao serviço para formação em Saúde: percepção de alunos e egressos de Odontologia

Esta pesquisa objetiva avaliar a importância do estágio extramuros na formação profissional em Odontologia, por meio da percepção de alunos e egressos que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). Foram selecionados 36 portfólios, construídos pelos alunos em suas experiências extramurais, entre 2009 a 2014. Além da análise dos portfólios foram entrevistados cinco egressos que atuam no SUS, para responderem questionamentos relacionados à contribuição do estágio para atuação no SUS. Para análise dos discursos, utilizou-se abordagem qualitativa, com análise de conteúdo temático. Observou-se que as práticas de vivência nos serviços de saúde foram valorizadas por permitirem, sobretudo, reconhecer a realidade social e os serviços, com suas deficiências e dificuldades. Conclui-se que as experiências extramurais motivam a formação de profissionais mais humanos, éticos e reflexivos, tornando-os conhecedores e potenciais modificadores da realidade da saúde que não condiz aos princípios do SUS.

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Bibliographic Details
Main Authors: Emmi,Danielle Tupinambá, Silva,Daiane Maria Cavalcante da, Barroso,Regina Fátima Feio
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: UNESP 2018
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000100223
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Summary:Esta pesquisa objetiva avaliar a importância do estágio extramuros na formação profissional em Odontologia, por meio da percepção de alunos e egressos que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). Foram selecionados 36 portfólios, construídos pelos alunos em suas experiências extramurais, entre 2009 a 2014. Além da análise dos portfólios foram entrevistados cinco egressos que atuam no SUS, para responderem questionamentos relacionados à contribuição do estágio para atuação no SUS. Para análise dos discursos, utilizou-se abordagem qualitativa, com análise de conteúdo temático. Observou-se que as práticas de vivência nos serviços de saúde foram valorizadas por permitirem, sobretudo, reconhecer a realidade social e os serviços, com suas deficiências e dificuldades. Conclui-se que as experiências extramurais motivam a formação de profissionais mais humanos, éticos e reflexivos, tornando-os conhecedores e potenciais modificadores da realidade da saúde que não condiz aos princípios do SUS.