Apoio matricial: um estudo sobre a perspectiva de profissionais da saúde mental
O apoio matricial constitui parte dos novos arranjos organizacionais e metodologia para a gestão do trabalho em saúde, objetivando a integração dialógica entre distintas especialidades e níveis de atenção. Este trabalho analisa o apoio matricial sob a ótica de profissionais que atuam na saúde mental em diferentes serviços do município de Campinas, SP, Brasil. Trata-se de estudo qualitativo, envolvendo entrevistas junto a profissionais de diferentes especialidades. Os dados obtidos foram tratados com base na metodologia da análise do discurso. Os resultados evidenciam que a proposição do apoio matricial não foi incorporada com clareza por todos os profissionais, mas viabilizou: a troca de conhecimentos, interdisciplinaridade, construção de estratégias de intervenção e corresponsabilização no campo da clínica. O êxito desses novos arranjos organizacionais exige articulação e trabalho coletivo de todos os atores que buscam a integralidade da atenção.
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
UNESP
2012
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832012000300014 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | O apoio matricial constitui parte dos novos arranjos organizacionais e metodologia para a gestão do trabalho em saúde, objetivando a integração dialógica entre distintas especialidades e níveis de atenção. Este trabalho analisa o apoio matricial sob a ótica de profissionais que atuam na saúde mental em diferentes serviços do município de Campinas, SP, Brasil. Trata-se de estudo qualitativo, envolvendo entrevistas junto a profissionais de diferentes especialidades. Os dados obtidos foram tratados com base na metodologia da análise do discurso. Os resultados evidenciam que a proposição do apoio matricial não foi incorporada com clareza por todos os profissionais, mas viabilizou: a troca de conhecimentos, interdisciplinaridade, construção de estratégias de intervenção e corresponsabilização no campo da clínica. O êxito desses novos arranjos organizacionais exige articulação e trabalho coletivo de todos os atores que buscam a integralidade da atenção. |
---|