Empoderamento e atenção psicossocial: notas sobre uma associação de saúde mental

Nas paisagens que compõem o movimento da reforma psiquiátrica brasileira, os dispositivos associativos constituem uma estratégia para o que denominamos empoderamento: potencialização da força e da autonomia dos usuários e familiares envolvidos com a saúde mental. Este artigo objetiva analisar o funcionamento de uma associação que agrega usuários de serviços de saúde mental, familiares e profissionais e identificar os efeitos que produz no cotidiano daqueles que dela participam, bem como os obstáculos que entravam sua organização. Dentre esses obstáculos, destacamos o enrijecimento e a burocratização da rotina de funcionamento da associação e a predominância da participação e tomada de decisões por parte dos técnicos. Nesse sentido, percebemos pouca participação e exercício do controle social por parte dos usuários e familiares, bem como uma desarticulação da associação com outros movimentos sociais locais.

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Bibliographic Details
Main Authors: Almeida,Kamila Siqueira de, Dimenstein,Magda, Severo,Ana Kalliny
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: UNESP 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832010000300009
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spelling oai:scielo:S1414-328320100003000092012-07-23Empoderamento e atenção psicossocial: notas sobre uma associação de saúde mentalAlmeida,Kamila Siqueira deDimenstein,MagdaSevero,Ana Kalliny Reforma dos serviços de saúde Saúde mental Empoderamento Atenção psicossocial Controle social Nas paisagens que compõem o movimento da reforma psiquiátrica brasileira, os dispositivos associativos constituem uma estratégia para o que denominamos empoderamento: potencialização da força e da autonomia dos usuários e familiares envolvidos com a saúde mental. Este artigo objetiva analisar o funcionamento de uma associação que agrega usuários de serviços de saúde mental, familiares e profissionais e identificar os efeitos que produz no cotidiano daqueles que dela participam, bem como os obstáculos que entravam sua organização. Dentre esses obstáculos, destacamos o enrijecimento e a burocratização da rotina de funcionamento da associação e a predominância da participação e tomada de decisões por parte dos técnicos. Nesse sentido, percebemos pouca participação e exercício do controle social por parte dos usuários e familiares, bem como uma desarticulação da associação com outros movimentos sociais locais.info:eu-repo/semantics/openAccessUNESPInterface - Comunicação, Saúde, Educação v.14 n.34 20102010-09-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832010000300009pt10.1590/S1414-32832010005000009
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