A queixa escolar nos ambulatórios públicos de saúde mental: práticas e concepções
O presente artigo refere-se a uma pesquisa realizada junto aos psicólogos que atuam na rede pública de Saúde Mental em uma cidade do Triângulo Mineiro com a finalidade de verificar o movimento da demanda de queixas escolares nos ambulatórios, bem como a compreensão dos profissionais a respeito dessa questão. Verificou-se a existência de um alto índice de solicitações de atendimento de crianças entre cinco e treze anos de idade, com a maioria dos encaminhamentos advindos de escolas. Quanto à compreensão da queixa, observou-se uma visão essencialmente clínica e desconectada da escola; prevalece uma concepção de que existem principalmente questões emocionais por trás dela, e que a família está diretamente relacionada às dificuldades de aprendizagem dos filhos. Este estudo confirma dados de outras pesquisas na área escolar que compartilham do mesmo referencial teórico aqui utilizado, indicando a urgência da revisão curricular dos cursos de formação de psicólogos, no sentido de melhor instrumentalizar os profissionais egressos.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE)
2006
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572006000100011 |
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Summary: | O presente artigo refere-se a uma pesquisa realizada junto aos psicólogos que atuam na rede pública de Saúde Mental em uma cidade do Triângulo Mineiro com a finalidade de verificar o movimento da demanda de queixas escolares nos ambulatórios, bem como a compreensão dos profissionais a respeito dessa questão. Verificou-se a existência de um alto índice de solicitações de atendimento de crianças entre cinco e treze anos de idade, com a maioria dos encaminhamentos advindos de escolas. Quanto à compreensão da queixa, observou-se uma visão essencialmente clínica e desconectada da escola; prevalece uma concepção de que existem principalmente questões emocionais por trás dela, e que a família está diretamente relacionada às dificuldades de aprendizagem dos filhos. Este estudo confirma dados de outras pesquisas na área escolar que compartilham do mesmo referencial teórico aqui utilizado, indicando a urgência da revisão curricular dos cursos de formação de psicólogos, no sentido de melhor instrumentalizar os profissionais egressos. |
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