Desenvolvimento e validação de uma escala de afetos positivos e negativos

O objetivo deste estudo foi construir e buscar evidências de validade para uma escala de afetos positivos e negativos (EA). Participaram 853 universitários do sul do Brasil (57% mulheres) com idade média de 21 anos (DP=3). Os resultados da análise de eixos principais mostraram uma solução bifatorial. O primeiro fator apresentou eigenvalue de 5,1, explicando 25,6% da variância total, e o segundo fator, com eigenvalue de 2,6, explicou 12,8% da variância total. A consistência interna da escala foi de 0,83 para afetos positivos (AP) e 0,77 para os negativos (AN). Foram realizadas correlações entre AP e AN para verificar evidências de validade convergente da EA com a PANAS. Observaram-se altas correlações de AP (r=0,73) e AN (r=0,74). AP apresentou correlações positivas com satisfação de vida, esperança, otimismo e autoestima, enquanto AN apresentou correlações negativas com essas variáveis. Conclui-se que a EA apresentou evidências de validade de construto e propriedades psicométricas adequadas.

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Main Authors: Zanon,Cristian, Bastianello,Micheline Roat, Pacico,Juliana Cerentini, Hutz,Claudio Simon
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712013000200003
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spelling oai:scielo:S1413-827120130002000032013-09-10Desenvolvimento e validação de uma escala de afetos positivos e negativosZanon,CristianBastianello,Micheline RoatPacico,Juliana CerentiniHutz,Claudio Simon Afetos positivos Afetos negativos Bem-estar subjetivo Psicometria O objetivo deste estudo foi construir e buscar evidências de validade para uma escala de afetos positivos e negativos (EA). Participaram 853 universitários do sul do Brasil (57% mulheres) com idade média de 21 anos (DP=3). Os resultados da análise de eixos principais mostraram uma solução bifatorial. O primeiro fator apresentou eigenvalue de 5,1, explicando 25,6% da variância total, e o segundo fator, com eigenvalue de 2,6, explicou 12,8% da variância total. A consistência interna da escala foi de 0,83 para afetos positivos (AP) e 0,77 para os negativos (AN). Foram realizadas correlações entre AP e AN para verificar evidências de validade convergente da EA com a PANAS. Observaram-se altas correlações de AP (r=0,73) e AN (r=0,74). AP apresentou correlações positivas com satisfação de vida, esperança, otimismo e autoestima, enquanto AN apresentou correlações negativas com essas variáveis. Conclui-se que a EA apresentou evidências de validade de construto e propriedades psicométricas adequadas.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em PsicologiaPsico-USF v.18 n.2 20132013-08-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712013000200003pt10.1590/S1413-82712013000200003
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