Propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Entrincheiramento na Carreira
A expressão entrincheiramento de carreira significa a imobilização do trabalhador em determinada posição ocupacional devido à percepção de limitação de alternativas de carreira, à evitação da perda de investimentos e a custos emocionais associados à mudança de ocupação. Foram investigadas as características psicométricas de uma versão brasileira da Escala de Entrincheiramento na Carreira. Uma amostra de 668 trabalhadores, 415 homens e 253 mulheres, com idades entre 25 e 65 anos, empregados em organizações públicas, privadas e do terceiros setor, respondeu à escala. Não foram encontradas diferenças de entrincheiramento associadas ao tipo de organização de trabalho. A análise fatorial encontrou os três fatores correspondentes às dimensões propostas para o construto: investimentos de carreira, custos emocionais e limitação de alternativas de carreira. Os indicadores de consistência interna obtidos para a escala total e para cada dimensão de entrincheiramento foram satisfatórios, revelando que todos os itens contribuem para aumentar a precisão do instrumento. As análises indicam aspectos de validade de construto e de precisão satisfatórios para a versão brasileira da Escala de Entrincheiramento na Carreira.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia
2008
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712008000100003 |
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Summary: | A expressão entrincheiramento de carreira significa a imobilização do trabalhador em determinada posição ocupacional devido à percepção de limitação de alternativas de carreira, à evitação da perda de investimentos e a custos emocionais associados à mudança de ocupação. Foram investigadas as características psicométricas de uma versão brasileira da Escala de Entrincheiramento na Carreira. Uma amostra de 668 trabalhadores, 415 homens e 253 mulheres, com idades entre 25 e 65 anos, empregados em organizações públicas, privadas e do terceiros setor, respondeu à escala. Não foram encontradas diferenças de entrincheiramento associadas ao tipo de organização de trabalho. A análise fatorial encontrou os três fatores correspondentes às dimensões propostas para o construto: investimentos de carreira, custos emocionais e limitação de alternativas de carreira. Os indicadores de consistência interna obtidos para a escala total e para cada dimensão de entrincheiramento foram satisfatórios, revelando que todos os itens contribuem para aumentar a precisão do instrumento. As análises indicam aspectos de validade de construto e de precisão satisfatórios para a versão brasileira da Escala de Entrincheiramento na Carreira. |
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